Não é impunemente que se nasce numa lha onde a terra é pouca, o mar é vasto e o sonho é enorme.Nos inícios de Janeiro do ano de 1951 a faialense Otília Frayão tinha 23 anos de idade e era bonita, inteligente e culta. Escrevia poemas que exprimiam sonho de viagem, desejo de aventura, aspiração de fuga. Num deles, intitulado “Raízes, assim desabafava: “Oh! este desejo de partir/ e não voltar./ Este receio de ficar/ por não poder partir./ Esta brusca saudade/ daquilo que existe lá longe/ no meio, princípio e fim/ dessas águas de sombra…/...
O Diretor do Jornal Tribuna das Ilhas reuniu no passado dia 19 de Janeiro com o Bispo de Angra, D. João Lavrador, atual Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa da Comunicação Social, num almoço que contou com a presença dos restantes órgãos da comunicação social da ilha do Faial e do Pároco da Matriz, Padre Marco Luciano
A convite de Sua Ex.ª D. João Evangelista Pimentel Lavrador, no âmbito da Visita Pastoral que realizou à freguesia da Matriz entre os dias 19 e 20 de janeiro, o Tribuna das Ilhas, juntamente com o Jornal Incentivo e...
Nascido na cidade de Ponta Delgada, em 27 de Março de 1875, poucos meses depois veio para esta ilha do Faial na companhia de seus pais, D. Emília Anabela Xavier e António Augusto Xavier por este haver sido colocado como desenhador na Direcção de Obras Públicas da Horta.
Foi aqui que o Ouvidor Xavier realizou todo o percurso escolar, tendo, juntamente com outros treze companheiros, entrado para o Liceu Nacional no ano de 1885 sendo sempre um aluno de excelente aproveitamento. Correspondendo à sua vocação, seguiu a vida eclesiástica, ingressando...
Naquele tempo não se falava em Karl Marx e desconhecia-se de todo a utopia da sociedade sem classes. Era rico quem tinha dinheiro e pobre quem não devia revoltar-se – para isso havia as bem-aventuranças eternas que, dizia-se, davam o céu aos famintos e o castigo aos opulentos deste mundo.
Durante séculos imperou, nos Açores, nomeadamente nas ilhas do Faial e Pico, o patriarcalismo: criados e criadas no âmbito do serviço doméstico; rendeiros e capatazes no âmbito da propriedade rural. Autores como Nunes da Rosa, Florêncio Terra, Manuel Zerbone,...
Recentemente, durante o debate na ALRAA sobre o Orçamento para 2018, um deputado eleito pelo Faial usou a expressão “puxar o Faial para baixo”. A expressão foi utilizada numa resposta a outro deputado eleito pelo Faial, que referia os projectos prometidos e depois adiados ou esquecidos pelo Governo Regional para a nossa ilha. Ou seja, alguém referia os problemas que a ilha tem e precisa de resolver, e a resposta que teve foi que estava a “puxar o Faial para baixo”. Não me vou alongar sobre esta situação, que de resto fica explicada num artigo...