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19
maio

Como será o Faial daqui a quatro anos? - “O descontentamento é o primeiro passo na evolução de um homem ou de uma nação.” Oscar Wilde

Escrito por  Carlos Ferreira
Publicado em Carlos Ferreira
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1. Ilha do Faial, maio de 2021… uma sociedade livre e mais justa.

A minha visão para a ilha do Faial daqui a quatro anos, assenta numa sociedade mais livre no pensar e no agir, com oportunidades iguais para todos, e com maior poder de iniciativa dos cidadãos, com a Administração em geral e a Câmara Municipal em particular a deixarem de ser um obstáculo (pela burocracia imposta e excessivo tempo de resposta aos pedidos de licenciamento) e a funcionarem de forma mais “leve” e eficaz no apoio a iniciativas que são essenciais para o nosso desenvolvimento.
Na sociedade mais livre do Faial,que gostaria de ter em 2021, as pessoas poderão expressar com naturalidade as suas opiniões sobre os mais diversos assuntos, incluindo sobre política. Pretendo que não existam condicionamentos, nem receios de qualquer tipo de consequência negativa, para os próprios ou para terceiros, quer seja a nível laboral, quer seja em qualquer outra dimensão das suas vidas. Como referi no meu primeiro artigo, há 15 dias, 43 anos após a Revolução dos Cravos, temos o dever e a responsabilidade de preservar as conquistas dos heróis de abril, o que implica defender a ampliar a nossa liberdade de pensar e agir em total liberdade.
Na ilha do Faial daqui a quatro anos, espero que todas as pessoas tenham oportunidades iguais nas candidaturas a emprego, na organização de eventos, no desenvolvimento de atividades comerciais ou empresariais e na prestação de serviços à própria Câmara Municipal.
Em 2021, vejo-nos a viver numa ilha em que qualquer pessoa que exercer a sua iniciativa junto da autarquia receberátodo o apoio ao seu desenvolvimento, não apenas no discurso, mas em termos práticos, com aconselhamento, mas também com maior rapidez na análise documental e tratamento célere dos procedimentos necessáriosà concretização dos projetos.

2. Uma ilha mais dinâmica e com os olhos postos no futuro
Gostaria igualmente que a ilha do Faial, daqui a quatro anos, se caraterizasse por um maior dinamismo cultural, empresarial e económico, o que se refletirá também nas vertentes social e educativa.
A qualificação da oferta turística constitui um ponto fulcral da estratégia de dinamização económica e cultural da ilha, com a preservação e valorização da nossa história e a colocação desse património cultural, de forma organizada, ao serviço do turismo e da nossa economia.
A qualificação da oferta, em conjugação com medidas de promoção do Faial e do Triângulo no âmbito das campanhas de divulgação do destino Açores, e ainda da reformulação dos atuais procedimentos daSata, de modo a que os turistas cheguem com facilidade ao Faial, são aspetos fundamentais para esta ilha dar um salto qualitativo importante em termos turísticos e económicos.
Note-se que não defendemos a massificação dos turistas, mas sim o combate à sazonalidade flagrante que assola esta ilha, sendo necessário garantir que os turistas cá chegam de forma regular ao longo de todo o ano, condição essencial para a viabilidade de alguns negócios.
A maior dinâmica ao nível turístico terá repercussões noutras áreas, designadamente ao nível do emprego, uma vez que, fazer chegar as pessoas ao Faial, exige que se possuam estruturas adequadas e recursos humanos para as receber, quer seja ao nível do alojamento, da restauração ou dos produtos turísticos que se pretendem “vender”.
A produção agrícola, a economia do mar e várias outras atividades económicas, para além de medidas de apoio específicas a tratar oportunamente, beneficiarão também da dinâmica preconizada, uma vez que o número de consumidores será necessariamente superior.
Assim, a criação de emprego será uma consequência natural e positiva desta dinâmica superior.
Deste modo, em maio de 2021, a ilha do Faial será mais atrativa para investimentos e oferecerá mais postos de trabalho, proporcionando melhores condições de vida para todos e permitindo também o regresso dos nossos jovens, uns para trabalharem por conta de terceiros, e outros para desenvolverem projetos de investimento próprios, em ambas as situações com perspetivas de um futuro melhor. 

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Isa Machado
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