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As obras de Santa Engrácia com duas breves notas TI
08
fevereiro

As obras de Santa Engrácia com duas breves notas

Escrito por  João Paulo Pereira
Publicado em EDITORIAL
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1. Em plena campanha eleitoral para as autárquicas de 2017, o candidato do Partido Socialis-ta José Leonardo Silva anunciava, como um dos seus grandes trunfos, caso fosse eleito, a realização no seu mandato de toda a obra da Frente Mar da cidade da Horta, a executar em quatro fases distintas.
Quiseram, pois, os faialenses que fosse ele a lançar a primeira pedra da 1.ª fase desta importante obra, o que aconteceu no dia 27 de agosto de 2018.
Da placa de obra, visível ao transeunte que circula junto ao Largo do Infante, consta que a mesma custará € 1.400 mil euros e terá um prazo de execução de 300 dias, o que corresponde a cerca de 10 meses.
Só que José Leonardo Silva, que agendou para a passada segunda-feira uma visita às obras para dar conta aos jornalistas do andamento das mesmas, conseguiu, nas declarações posteriormente proferidas, fazer tábua rasa do que está contratualmente escrito e visado pelo Tribunal de Contas.
À comunicação social o Presi-dente do Município proferiu estas afirmações: ”os prazos para a conclusão da 1.ª fase dos trabalhos, orçada em 1,4 milhões de euros, vão ser cumpridos por parte do empreiteiro a quem foi adjudicada a obra” e acrescentou logo a seguir que “o Largo do Infante não estará pronto a receber em agosto as maiores festividades da Ilha, a Semana do Mar” e ”o parque de estacionamento está a correr normalmente e espera-se que esteja concluído no final do verão ou no início do outono deste ano”.
Não percebi bem estas declarações. Se a obra vai demorar 10 meses e, portanto, terminar no final de junho de 2019, como é que ficando o Largo do Infante pronto em agosto e o parque de estacionamento concluído no início do outono, os prazos da obra vão ser cumpridos?
É por demais evidente ao comum cidadão que não vão. Teria, pois, sido preferível ao Presidente do Município assumir que a obra não está a correr dentro da normalidade, que tem um atraso de vários meses, possivelmente justificados, do que tentar iludir. Podemos ser políticos, atuar ao longo do mandato nessa vestimenta, mas há que ser sempre coerente e claro quando falamos aos nossos concidadãos, sem abalar a confiança que estes colocam em nós.
Para além da constatação de que estamos a chegar a meio deste mandato autárquico e a 1.ª fase da tão prometida obra da Frente Mar ainda não terminou, o que hoje realmente nos apercebemos, em face desta quotidiana azáfama construtora que aportou à cidade, é de que os diversos governos socialistas que passaram pela presidência do Municipio da Horta nestes mais de 20 anos, pouco ou nada fizeram em termos de obras estruturantes para a cidade.
Resta-nos aguardar, pois, pela conclusão desta 1.ª fase, para não corrermos o risco de vivermos nesta cidade sob o signo das obras de Santa Engrácia.

2. Duas notas breves que têm sido presença constante na comunicação social local e que, por isso, merecem relevância. A primeira respeita ao braço de ferro criado entre os médicos e a administração do Hospital da Horta, que começou com um abaixo-assinado e terminou, para já, com as declarações do Secretário Regio-nal da Saúde a comprometer em definitivo a continuidade de João Morais para um novo mandato. Será esta mais uma vitória da classe médica?
A outra é, mais uma vez, um alerta para os novos horários de verão da Atlânticoline que, com o desvio diário do navio Gilberto Mariano para outras paragens, podem comprometer a mobilidade e o turismo no Canal Faial/Pico. Enquanto os Presidentes das Câmaras das Velas e da Calheta de São Jorge, em uníssono, exigem um barco na ilha e mais ligações da linha Lilás, por cá mantemo-nos em silêncio. Se não tomarmos posição hoje, não teremos legitimidade para amanhã reivindicar.

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