Dia da Viola da Terra comemorado em 7 ilhas com 40 eventos

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Palestras, conferência, intervenções em escolas, workshops, exposições e concertos –  as primeiras comemorações do Dia da Viola da Terra englobaram um movimento como nunca antes visto na região, para comemorar o instrumento mais único dos Açores.

 

À volta do dia 2 de outubro, Dia da Viola da Terra, entidades e músicos de 7 ilhas construíram um programa de 40 eventos destacando a viola de arame dos Açores. Tudo arrancou durante o Festival Cordas, na ilha do Pico, em setembro, e encerrou este domingo na ilha Terceira com a estreia da Orquestra de Violas da Terra Terceirenses.

 

No Pico, e através da MiratecArts, diretor artístico Terry Costa, destaca entre os vários eventos, o fato de conseguirem 23 participantes no projeto de tocadores de Viola da Terra no Pico e ainda a estreia do trio Mar&ilha que agora pretende desenvolver mais repertório e ir ao encontro de novas audiências.

 

São Miguel viveu 5 dias de verdadeira “Festa da Viola”: encontros de violas, violas na escola, violas no museu e concertos. “O Dia da Viola veio reafirmar, nesta ilha, e nos Açores, que a nossa Viola está Viva,” afirmou Rafael Carvalho, um dos maiores dinamizadores do instrumento na região.

 

O Dia da Viola da Terra em São Jorge, “foi uma actividade de encher a alma e o coração de quem participou, onde a nossa Viola da Terra, através dos seus corações, fez chorar os corações de quem a ouviu,” expressou Renato Bettencourt, o organizador dos eventos.

 

Graciosa foi à escola com Tiago Pavão e o Trio da Associação dos Músicos da Ilha Branca levaram a cabo um concerto. Flores providenciou um workshop liderado por José Agostinho Serpa. Um grupo de tocadores e amigos da Viola da Terra da ilha de Santa Maria organizou um concerto no Clube Asas do Atlântico. “Momento maravilhoso numa noite inesquecível. O salão encheu provando que os marienses ainda sentem com o pontear da nossa Viola da Terra,” diz Alexandre Fontes.

 

A ilha Terceira levou programa a várias escolas através da mão do músico Bruno Bettencourt que organizou as festividades com Sons do Terreiro Associação Cultural. Uma conferência viu mestres da viola e musicólogos juntos a conversar sobre o instrumento e suas multiplicidades. A encerrar as comemorações, o Centro Cultural e Congressos de Angra do Heroísmo acolheu uma lista extensa de músicos em palco para o concerto final, incluindo a estreia da Orquestra de Violas da Terra Terceirense, ao qual Bruno Bettencourt explica. “A orquestra resulta de um desafio lançado a todos os tocadores de Viola da Terra que fazem parte dos grupos de folclore da lha Terceira. Mais do que um resultado musical, a mesma pretendeu ser um espaço de ligação e partilha entre os tocadores, de forma a enriquecer a experiência de cada um, tendo resultado numa formação de 12 elementos a tocar em simultâneo alguns arranjos de temas tradicionais.”

 

Sendo assim, não esqueçam de adicionar nos seus calendários e para o próximo ano se juntarem às comemorações do Dia da Viola da Terra, 2 de outubro – Açores e Comunidades Açorianas, juntos pelo património! www.diadavioladaterra.com

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