Sónia Domingos e Alexandre Costa, candidatos pelo círculo dos Açores às eleições legislativas, reuniram-se com o Grupo Aeroporto da Horta na Ilha do Faial.
Para o PAN/Açores, a ANA, que retira milhões de dividendos com a gestão de aeroportos, conjuntamente com o Governo da República, deve assegurar a ampliação necessária para a despenalização da pista e a construção das RESAS para garantir a sua segurança.
O Partido defende que a questão respeitante a esta obra crucial para a região tem sido vergonhosamente adiada pelos sucessivos governos da República e necessita, o mais rapidamente possível, de um consenso pelo que espera que as conclusões do grupo de trabalho, do qual também faz parte o governo regional, tragam boas notícias para os faialenses.
As boas práticas em matéria de construção e reabilitação de pistas de aeroportos recomendam que estas devem ter comprimentos mínimos admissíveis e determinam a capacidade do peso da pista para suportar cargas. Neste momento, o aeroporto da Horta está fora desses parâmetros e a aterragem de aeronaves A320 e as futuras A321NEO e novas gerações de aparelhos ficam fortemente penalizadas, traduzindo-se, inclusivamente, em custos ambientais elevados. Aterrar e descolar na Horta despende mais energia, mais combustível e maior desgaste dos aparelhos e, sobretudo, está em causa a segurança dos passageiros.
A obra para a construção da pista tem, por isso, de reverter esta situação e ser ambientalmente e economicamente sustentável, não dispensando, por isso, um estudo de impacto ambiental profundo.
Ao continuar nestes parâmetros, num futuro próximo, será impossível usar este aeroporto para voos diretos com Lisboa.
Segundo as palavras da candidata Sónia Domingos “É uma obra emergente para a continuidade das obrigações de serviço público. É fundamental para uma aterragem em segurança e para a economia do Faial para a exportação de produtos. Para que a carga não seja desviada por voos inter-ilhas. Com o crescente número de passageiros desembarcados e dormidas no Faial, é vergonhoso continuarmos a ouvir que a nossa rota é deficitária como pretexto para adiar uma obra crucial para a região.”