Centrada em torno de um conglomerado familiar com enorme poder nos ‘media’, a série deu a Jeremy Strong o Emmy de Melhor Ator em série dramática, pelo papel de Kendall Roy, e o criador Jesse Armstrong levou o Emmy de Melhor Argumento para série dramática.
“Watchmen” e “Schitt’s Creek” foram as duas outras grandes vencedoras da noite, ao levarem as distinções mais cobiçadas nas categorias de Minissérie e Série de Comédia, respetivamente.
Numa noite atípica apresentada por Jimmy Kimmel, os nomeados estavam ligados de forma remota aos ecrãs do Staples Center e as estatuetas foram sendo entregues por estafetas. Algumas categorias foram apresentadas ao vivo por celebridades e outras por desconhecidos com profissões essenciais, como médicos, enfermeiros e professores.
“Bem vindos aos ‘Pand-emmys'”, saudou Jimmy Kimmel no início da noite, abrindo uma cerimónia de três horas com inúmeras referências à crise sanitária que mantém Hollywood em suspenso, mais de seis meses depois do início do confinamento.
A cerimónia não teve grandes surpresas, mas houve algumas vitórias históricas: “Watchmen”, da HBO, fez história ao ser a primeira adaptação de uma banda desenhada a vencer na categoria de Melhor Minissérie.
Liderando as nomeações (num total de 26), a minissérie de nove episódios foi coroada em detrimento de outra das favoritas, “Mrs. America”, e também deixou para trás “Unbelievable”, “Little Fires Everywhere” e “Unorthodox”.
Euphoria”, da HBO. A atriz de 24 anos estava nomeada com Olivia Colman (“The Crown”), Jennifer Aniston (“The Morning Show”), Laura Linney (“Ozark”) e Sandra Oh e Jodie Comer (“Killing Eve”).
Julia Garner deu a “Ozark” a única vitória nas categorias mais importantes, recebendo o Emmy de Melhor Atriz Secundária em série dramática. Mark Ruffalo levou o prémio de Melhor Ator em série dramática, por “I Know this much is true”, ultrapassando os veteranos Jeremy Irons (“Watchmen”) e Hugh Jackman (“Bad Education”).