O coração da cidade da Horta encheu-se para celebrar Abril, com momentos para miúdos e graúdos, em exaltação da liberdade conseguida pela mão dos capitães e dos seus subordinados.
Passam-se agora 49 anos da revolução que terminou com o Estado Novo, 41 anos depois deste ter vigorado ininterruptamente. O 25 de abril faz parte da memória individual e coletiva de um povo que conseguiu afastar-se das amarras do regime ditatorial fascista que relegava as mulheres para um papel meramente secundário e submisso; os homens jovens para uma guerra colonial que durou 13 anos; o povo, de norte a sul e ilhas, em larga medida, pobre, analfabeto e com poucas esperanças que não tivessem a emigração como horizonte.
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