Aprovadas mais 20 Unidades de Saúde Familiar. Oito podem entrar em funcionamento ainda este ano

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O Governo autorizou a abertura de mais 20 Unidades de Saúde Familiar (USF), oito das quais estão em condições de iniciar atividade até ao final do ano, foi hoje anunciado.As restantes USF modelo A entrarão em funcionamento a partir dos primeiros meses de 2020, adianta uma nota à comunicação social do gabinete da ministra da Saúde, Marta Temido.
“Está autorizada a abertura de mais USF, até ao limite de 20. Destas novas USF, oito estão já em condições de iniciar atividade até 31 de dezembro, sendo que as restantes entrarão em funcionamento a partir dos primeiros meses do ano”, informa a nota à comunicação social do gabinete da ministra da Saúde, Marta Temido.

O Ministério da Saúde afirma que, “sem prejuízo de terem sido já criadas 20 USF modelo A durante o ano de 2019, existem agora mais equipas que reúnem os requisitos para iniciar o funcionamento neste modelo de organização”.

“Com a constituição destas USF, prossegue-se o compromisso de generalização deste modelo a todo o país, considerando que os cuidados de saúde primários constituem o melhor caminho para atingir a meta de cobertura universal através de cuidados de saúde personalizados à população”, sublinha.

Nos últimos quatro anos, entraram em funcionamento 104 novas Unidades de Saúde Familiar.

O número de USF a constituir é estabelecido, anualmente, por despacho dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das Finanças e da Saúde.

Criadas em 2005, as Unidades de Saúde Familiar foram fundadas como uma forma alternativa ao habitual centro de saúde, prestando também cuidados primários de saúde, mas com autonomia de funcionamento e sujeitas a regras de financiamento próprias, baseados também em incentivos financeiros a profissionais e à própria organização.

O modelo A de USF corresponde a uma fase de aprendizagem e de aperfeiçoamento do trabalho em equipa de saúde familiar, ao mesmo tempo que constitui um primeiro contributo para o desenvolvimento da prática da contratualização interna.

“É uma fase indispensável nas situações em que esteja muito enraizado o trabalho individual isolado e/ou onde não haja qualquer tradição nem práticas de avaliação de desempenho técnico-científico em saúde familiar”, segundo a Administração Central do Sistema de Saúde.

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