A Associação de Turismo Sustentável do Faial (ATSF) e a Câmara de Comércio e Indústria da Horta (CCIH) criticam a situação atual da Atlânticoline e consideram que a inexistência de liderança na empresa, desde a saída, a 31 de dezembro, de Carlos Faias, anterior presidente do Conselho de Administração (CA), tem fragilizado não só a própria empresa, provocando o adiamento de tomadas de decisão importantes, mas tem também prejudicado as populações e empresas das ilhas do Triângulo.
Luís Paulo Morais, vogal do CA com funções executivas, que tinha assumido a presidência provisória, mas que cessou funções no dia 28 de fevereiro, a seu pedido, será substituído por Francisco Bettencourt, mas de acordo com a ATSF e CCIH não fica resolvida a falta de liderança da empresa, que continua sem presidente do CA. Francisco Bettencourt tomará o cargo de administrador, mas não de presidente. É licenciado em Organização e Gestão de Empresas pela Universidade dos Açores com especialização nas áreas de Finanças e Comercial, e é pós-graduado em Gestão Pública pela mesma universidade. Recentemente tomou posse como presidente da Ordem dos Economistas dos Açores.
A ATSF e a CCIH contestam o facto de ainda não ter sido nomeado um novo presidente para assegurar o rumo da empresa e a tomada de decisões fundamentais, e a indefinição sobre os horários definitivos de verão das linhas da Atlanticoline, que ainda não foram publicados e poderão causar problemas graves às empresas do turismo.
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