Fonte: Chega
O deputado José Pacheco visitou hoje o Hospital Internacional dos Açores (HIA) onde apresentou ao Director Executivo, Luís Miguel Farinha, a proposta do CHEGA para implementar na Região o Cheque-saúde. Uma medida que prevê que os açorianos que se encontrem há mais de 180 dias em lista de espera para consultas, sejam encaminhados para outro hospital – noutra ilha ou no continente – para verem resolvido o seu problema de saúde.
Uma medida que foi bem acolhida pelo Director Executivo do Hospital Internacional dos Açores, que já dispõe de algumas convenções de ambulatório com o Serviço Regional de Saúde. Luís Miguel Farinha manifestou disponibilidade total para alargar o leque de convenções por forma a usar toda a capacidade instalada no HIA e ajudar a aliviar o Serviço Regional de Saúde.
“Quando criamos o Cheque-saúde, diminuímos as listas de espera e estamos a contribuir para que um caso – que podia ser detectado a tempo e que não é porque fica numa lista de espera – seja detectado”, explicou José Pacheco que acrescentou que a legislação já estabelece que se recorra a parcerias para resolver as listas de espera. “Há uma lei que é para se cumprir. As pessoas não podem ficar à espera. Temos de acabar com as listas de espera e a parceria que queremos fazer com os privados, poderá ser a melhor solução para começar a trilhar esse caminho”, adiantou.
O CHEGA denunciou ainda o facto de a Unidade de Saúde da Lagoa não possuir urgência nocturna, o que acaba por sobrecarregar o Hospital do Divino Espírito Santo. Neste sentido, José Pacheco defende que o HIA, que beneficiou de investimento público, deve ser parte da solução para este problema e ser parceiro no atendimento aos doentes do concelho.
“Está na hora de pensar de outra forma e usar os meios que já existem. Houve investimento público no HIA e a Direcção disse estar disponível para dar este contributo aos açorianos e principalmente aos lagoenses. Temos de perceber que nem todas as parcerias público-privadas são desastrosas, e temos de saber aproveitar as que funcionam”, disse o parlamentar. “A nossa preocupação é a boa saúde dos açorianos que tem de estar acima das tricas políticas e das ideologias. Tem de ser a prioridade. E para o CHEGA a prioridade é a saúde dos açorianos”, concluiu.
