A Comissão Europeia lança hoje uma nova iniciativa para o desenvolvimento sustentável da economia azul na região do Mediterrâneo Ocidental.
A região abrange centros de atividade económica como Barcelona, Marselha, Nápoles e Tunes e inclui destinos turísticos como as ilhas Baleares, a Sicília e a Córsega.
Esta iniciativa permitirá à UE e aos países vizinhos trabalhar em conjunto para aumentar a segurança marítima, promover o crescimento azul sustentável e a criação de emprego e preservar os ecossistemas e a biodiversidade.
«Milhões de turistas associam o Mediterrâneo Ocidental a momentos de felicidade», declarou Karmenu Vella, Comissário responsável pelo Ambiente, Assuntos Marítimos e Pescas. «Como os outros milhões de pessoas que vivem na região, compreendem a relação frágil entre a conservação dos habitats e das tradições nacionais e a garantia da viabilidade económica. A economia azul é importante para cada um dos países envolvidos, que reconheceram a importância de trabalhar em conjunto».
Por seu turno, Johannes Hahn, Comissário responsável pela Política Europeia de Vizinhança e Negociações de Alargamento, declarou: «Esta nova iniciativa regional reconhece e aproveita o potencial económico do mar Mediterrâneo e das suas linhas costeiras para reforçar o crescimento económico, contribuir para a criação de empregos e estabilizar a região. Trata-se de um importante passo no sentido de uma melhor coordenação e cooperação entre os países participantes».
A iniciativa é o resultado de anos de diálogo entre dez países do Mediterrâneo Ocidental, prontos e decididos a trabalhar em conjunto nestes interesses partilhados para a região: cinco Estados-Membros da UE (França, Itália, Portugal, Espanha e Malta) e cinco países parceiros do Sul (Argélia, Líbia, Mauritânia, Marrocos e Tunísia). Dá seguimento à Declaração Ministerial sobre a Economia Azul, aprovada pela União para o Mediterrâneo (UM) em 17 de novembro de 2015.