Comunidade do Canal | Laços que se sobrepõem aos de sangue

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Quis a Terra que Faial e Pico brotassem da mesma zona de fratura tectónica e o destino que ficassem unidas por questões maiores do que as geológicas. Todos os dias centenas de pessoas navegam os 8,3km que separam as ilhas, umas por lazer, outras por motivos profissionais, umas por capricho, outras por necessidade. Ao longo da história o porto da Horta e os cais e portinhos do Pico serviam de portas de entrada e saída únicas para os habitantes e aos poucos que nos visitavam. Por eles passaram todos os ventos de desenvolvimento intelectual e social, as mercadorias que conquistaram o mundo – como o Verdelho e as laranjas do Faial -, as pessoas que necessitavam da outra margem para o que quer que fosse. Entre mestres corajosos, ondas e tempestades, calmarias e enjoos a Comunidade do Canal foi-se construindo, conforme mecanismos mais ou menos formais. Ainda hoje assim é. E assim será, pois o que a mãe natureza une, por mais que homem tente minar, não se consegue quebrar.

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