Easyjet: Limitação no número de lugares pode pôr em causa retoma da aviação

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O diretor-geral da Easyjet para Portugal, José Lopes, avisou hoje que a limitação ao número de lugares nos aviões poderá pôr em causa a retoma do setor, pois fará subir “exponencialmente” os preços das passagens aéreas.O responsável falava hoje numa conferência online promovida pela consultora Deloitte com o tema “Turismo Covid-19: Preparar o futuro sobre responder à emergência, resistir ao impacto, preparar a retoma” e que contou com a presença da secretária de Estado do Turismo, Rita Marques.

Para José Lopes, o setor precisa de conhecer com a máxima antecedência o ‘roadmap’ (roteiro) para um cenário de evolução positiva da doença em Portugal para se poder preparar, e para tal, a Easyjet precisará de “pelo menos 15 dias” para testes.

Entre os grandes entraves a estes testes, José Lopes referiu que “é necessário que deixe de existir quarentena regional de 14 dias a todos os passageiros que chegam à Madeira”.

Segundo o responsável, não poderá também haver limitações àquilo que designou por “conectividade”.

Segundo o responsável, terão que ser implementadas as necessárias medidas de segurança, como a utilização obrigatória de máscaras, que gerem confiança nos consumidores, “mas que não criem barreira à conectividade e ao custo de voar”.

Caso contrário, corre-se o risco de que voar “passe a ser um regresso ao passado, para algo de luxo e não algo acessível à grande maioria da população”.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 183 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Cerca de 700 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 820 pessoas das 22.353 confirmadas como infetadas, e há 1.143 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram, entretanto, a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria, Espanha ou Alemanha, a aliviar algumas das medidas.

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