Para os autarcas, citados na nota do tecido empresarial, se “não emergir outra alternativa num curto espaço de tempo, as suas atividades estarão comprometidas e os postos de trabalho que empregam ficarão colocados em causa”.
De acordo com os empresários, as vendas “já estão em queda”, além da “queda normal para a época, comprometendo-se assim o crescimento económico da ilha das Flores que se tem verificado”.
“Não se aceita nem se compreende a passividade com que este assunto continua a ser tratado, nem a insistência na utilização das embarcações da TMG”, referem os empresários, que questionam se “será do interesse de alguém insistir numa solução estranguladora da economia da ilhas das Flores”, que “certamente não é dos florentinos”.
Na passagem do “Lorenzo” pelos Açores, em 02 de outubro, foram registadas 255 ocorrências e 53 pessoas tiveram de ser realojadas.
A passagem do furacão causou a destruição total do porto das Lajes das Flores, o que colocou em risco o abastecimento ao grupo ocidental.
No total, o mau tempo provocou prejuízos de cerca de 330 milhões de euros, segundo o Governo Regional.