Grupo Coral da Horta comemora 30.º aniversário

0
50

Hoje, dia 3 de abril, o Grupo Coral da Horta comemora o seu 30.º aniversário.

Este grupo foi fundado em 1983, resultado de um esforço de cerca de 30 pessoas, tendo como primeiro diretor artístico Manuel da Silva Azevedo. Atualmente tem cerca de 40 elementos, com idades compreendidas entre os 21 e os 60 anos e Renata Rentowska é a maestrina.


As comemorações decorrem hoje, a partir das 21h00, com uma sessão solene na Sociedade Amor da Pátria, onde várias pessoas e entidades serão homenageadas e o Grupo Coral irá atuar juntamente com o Quinteto da Sociedade Filarmónica Unânime Praiense. “Não será nada grandioso, mas dentro da simplicidade será algo marcante para o grupo”, explicou Mário Moniz, presidente da Direção, em entrevista ao Tribuna das Ilhas.

 Este grupo já fez várias deslocações a algumas ilhas açorianas, sendo mais frequentes deslocações à ilha do Pico e São Jorge. Também já foram ao à Madeira e a diversos locais do continente. Este ano está programada uma deslocação, no mês de julho, ao norte do país. Este intercâmbio irá permitir fazer visitas a alguns grupos que já estiveram no Faial, visitar grupos novos e participar num encontro de Grupos Corais.

 Para Mário Moniz estas deslocações têm sido “muito enriquecedoras”, porque permitem “uma grande troca de conhecimentos” e proporcionam algumas amizades.

 O presidente da direção do grupo salientou o facto de grande parte da população faialense já estar motivada para este tipo de música: “temos um público que é conhecedor e apreciador da música coral”. Mário Moniz também lembrou que “há um grupo muito fiel que acompanha os concertos do grupo”.

 Carência de vozes masculinas é a principal dificuldade do Grupo Coral

 Uma das dificuldades deste grupo relaciona-se com o equilíbrio dos naipes. Segundo o presidente da direção, as vozes femininas estão bem, todavia há uma carência de vozes masculinas o que leva a “um desequilíbrio de naipes”. “Com um equilíbrio de vozes torna- se possível ir mais além, isto é, entrar em géneros de músicas diferentes e atingir mais qualidade”, afirmou.

 Perante as dificuldades, o Grupo Coral da Horta tenta “variar um pouco para motivar o público e conquistar coralistas”.

 Essas inovações passam “por juntar o coro tradicional a filarmónicas e orquestras”, algo que há alguns anos atrás seria “inconcebível”, explicou Mário Moniz, realçando que com estas parcerias o grupo tem alcançado grande sucesso e prova disso é que este tipo de iniciativas já se realizam por quase todas as ilhas do arquipélago.

Leia a reportagem completa na edição impressa do Tribuna das Ilhas de 28 de março de 2013 ou subscreva a assinatura digital do seu semanário

O MEU COMENTÁRIO SOBRE ESTE ARTIGO

Por favor escreva o seu comentário!
Por favor coloque o seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!