João Bruto da Costa diz que PS e Vasco Cordeiro mantêm uma visão retrógrada da mobilidade aérea dos açorianos

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DR/PSD
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O presidente do Grupo Parlamentar do PSD/Açores, João Bruto da Costa, considerou hoje que o PS e Vasco Cordeiro “mantêm uma visão retrógrada da mobilidade aérea dos açorianos”, insistindo “na tentativa de fazer esquecer que impediram, durante anos, a liberalização do nosso espaço aéreo”.

O social-democrata referiu que Vasco Cordeiro “esteve duas décadas na bancada do Governo, e estes senhores [do PS], foram os mesmos que impediram a abertura dos Açores ao mundo. Porque, acima de tudo, o PS queria manter tudo na mesma”.

“Senti uma enorme estupefação, ou até vergonha alheia, ao ver o deputado Vasco Cordeiro, com um ar de líder do futuro dos Açores e de quem sabe o que é melhor para o transporte aéreo da região, vir agora falar de planeamento, de acessibilidades, de milhares de passageiros e do seu impacto económico”, partilhou Bruto da Costa.

“Ainda mais depois de termos sido esclarecidos pela Senhora Secretária do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas sobre a permanência da Ryanair a voar para os Açores e sobre a manutenção da disponibilidade da companhia para continuar a voar para a região no próximo verão IATA, confirmando a importância que isso tem”, adiantou o social-democrata.

“Há uma diferença notória, ao longo dos anos, do que fez o PS no governo e da forma como têm atuado o PSD e os seus parceiros, porque o esforço, a consistência e a coerência deste Governo da Coligação, na sequência do que já tinham feito PSD e CDS-PP na República, revolucionaram a nossa mobilidade aérea e a relação dos Açores com o exterior”, garantiu Bruto da Costa.

O deputado do PSD/Açores recordou que “este é o mesmo PS e o mesmo Vasco Cordeiro que, há bem poucos anos, não respondiam a requerimentos e esqueciam a transparência, escusando-se a esclarecimentos, como aconteceu aquando das saídas da Easy Jet e a Delta Airlines, que nunca foram explicadas”.

“Vasco Cordeiro exige agora que se faça mais, esquecendo que, enquanto governo, e o seu incómodo mostra isso mesmo, manteve uma visão retrógrada da mobilidade aérea dos açorianos”, afirmou.

O líder da bancada social-democrata mostrou a carta “que o então governo socialista enviou ao Governo da República, a 11 de maio de 2012, sobre as obrigações de serviço público, e que não incluía nenhuma rota para abrir o mercado aéreo dos Açores, porque o PS não queria que isso acontecesse”

Da mesma forma elencou “aqueles que foram alguns dos prejuízos que os governos de Vasco Cordeiro impuseram à Azores Airlines, como Porto/Munique (1,6 milhões de euros), Lisboa/Fortaleza (1 milhão), Funchal/Paris (800 mil euros) e Funchal/Oslo (600 mil). Só estas rotas levaram mais dinheiro aos açorianos do que se vai agora pagar à Ryanair para fazer uma promoção excelente dos Açores em todos os mercados mundiais”, garantiu João Bruto da Costa.

Que lamentou também o facto de o PS “prejudicar constantemente o esforço deste governo nas negociações com a Ryanair”, frisando que “o Ministério das Infraestruturas levou três meses a aprovar um despacho, no caso sobre as taxas de segurança aeroportuárias, que era essencial para o bom curso dessas negociações”.

João Bruto da Costa lembrou que “foi um governo PSD/CDS-PP na República, foram Passos Coelho e Paulo Portas quem criou o Subsídio Social de Mobilidade, passando os açorianos a pagar 134 euros para viajar para o continente. Porque antes pagávamos 300”.

“Nessa altura, de Sócrates, César e Vasco Cordeiro, a promoção turística do Açores fazia-se em 32 dos mais de 23 mil táxis em Londres e com vacas na Praça de Espanha”, acrescentou.

“Este PS, e convém lembrar isso, também não queria que houvesse uma Tarifa Açores, que consideraram ilegal aquando da sua apresentação, mas que afinal revolucionou a mobilidade aérea e o turismo interilhas, sendo o sucesso que hoje todos conhecemos”, concluiu o social-democrata.

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