Lamentos de um poeta prisioneiro no seu próprio lar

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DR/TI
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Autor:  Victor Rui Dores 

Faz-me falta o mar imenso. Faz-me falta o cheiro a incenso.

Faz-me falta a festa das cantigas, os amigos e as amigas.

Faz-me falta o palco e as luzes da ribalta.

Faz-me falta o sorriso da alegria. Faz-me falta o nascer de um novo dia.

Faz-me falta o “gin” do “Peter”. E os pregos do “Volga”. E a bica do “Internacional”. Faz-me falta navegar no Canal.

Faz-me falta o Pico e as suas adegas. Faz-me falta o convívio de alunos e colegas.

Faz-me falta um feliz desatino. Faz-me falta o restaurante “Genuíno”.

Faz-me falta o peixe no anzol. Faz-me falta o futebol.

Faz-me falta um sax na noite e um belo tema. Faz-me falta o cinema.

Faz-me falta um pé de dança. Faz-me falta um verso de esperança.

Faz-me falta uma esplanada. Faz-me falta uma boa noitada.

E, ó desejos, faz-me falta a festa de aniversários com abraços e beijos

E, nesta caseira solidão, faz-me falta um simples aperto de mão…

 

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