Miguel Nunes na Volta a Portugal de Juniores

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 Miguel Nunes terminou a sua prestação na Volta a Portugal de Juniores terminando em 68.º da geral.

O faialense Miguel Nunes e micaelense João Viveiros representaram os Açores, na equipa Bairrada, na Volta a Portugal de Juniores.

Ao Tribuna das Ilhas o ciclista do Cedrense revelou que esta a sua segunda participação na Volta a Portugal não correu tão bem como a primeira, no entanto “a experiência foi fantástica. É importantíssimo participar numa prova deste nível onde é tudo mais profissional e onde ganhamos uma cultura ciclista muito maior”. 

No ano passado Miguel Nunes foi representar os Açores e conquistou a 39.ª posição, sendo que este ano não conseguiu ir além do 68.º lugar. 

O atleta diz que as principais diferenças que se fizeram sentir de 2013 para 2014 estiveram relacionadas com as condições atmosférias que, este ano, sobretudo no último dia de prova, “não deram tréguas”. Diz ainda que “este ano a concorrência estava mais feroz e acabou por ser tudo mais duro porque estavamos inseridos no circuito dos profissionais”. 

Desiludido com a última etapa da prova, que o atirou para o fundo da tabela, Miguel Nunes explica que “ao quilómetro zero tive uma avaria mecânica que não me permitiu acompanhar o pelotão desde o início. Quando consegui trocar de bicicleta tive que pedalar sozinho mais de 20quilómetros até conseguir apanhar o pelotão. Quando os apanhei estava estourado e começaram as subidas íngremes e a verdade é que não tive forças para acompanhar o ritmo.”

O ciclista que representa o Grupo Desportivo Cedrense, na época transata não deu tréguas e venceu as provas todas em que participou. 

Sobre as provas que se organizam por cá Miguel Nunes é de opinião de que “o ciclismo nos Açores está a desenvolver-se muito bem, todavia, acho que ainda falta muita cultura ciclista, quer aos atletas, quer ao público… isto é, é preciso em primeiro lugar que os atletas encarem a modalidade como algo profissional, porque só quando houver uma profissionalização vão surgir melhores resultados. Por outro lado, a população tem que perceber de que não somos só mais uns a andar na estrada, mas que estamos a tentar criar algo.”

Com 18 anos de idade competos à relativamente pouco tempo, Miguel Nunes confessa que gostava de conseguir um contrato que lhe assegurasse uma participação mais efetiva e mais aguerrida nos campeonatos nacionais. 

Confessa ainda que “vai empenhar-se em ter sucesso aqui nas ilhas para que um dia mais tarde possa ser lembrado como alguns ciclistas que nunca foram esquecidos”.

 

 

 

 

 

 

 

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