Núcleo da AMI na Horta será uma realidade em breve

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Decorreu no passado fim-de-semana um peditório da AMI – Assistência Médica Internacional na Horta. 

O total de donativos ainda não foi apurado, no entanto, Renée Amaral, responsável pela AMI na Horta diz que “as pessoas foram muito solidárias”. 

Na Horta ainda não existe um núcleo oficial da AMI, existe sim um grupo de voluntários que, com espírito de abnegação, abraçaram este projecto e têm colaborado nos peditórios que acontecem inclusivamente a nível nacional, e nas campanhas de reciclagem. 

Este grupo tem sido apoiado pelos escuteiros das Angústias, da Matriz e de Castelo Branco, bem como pela Câmara Municipal da Horta, entidade que faz a recilagem dos elementos que a AMI propõe para as campanhas e promove a expedição para fora da ilha. 

A AMI é uma Organização Não Governamental portuguesa, privada, independente, apolítica e sem fins lucrativos.

Desde a sua fundação, a 5 de Dezembro de 1984, pelo médico cirurgião urologista Fernando Nobre, a AMI assumiu-se como uma organização humanitária inovadora em Portugal, destinada a intervir rapidamente em situações de crise e emergência e a combater o subdesenvolvimento, a fome, a pobreza, a exclusão social e as sequelas de guerra em qualquer parte do Mundo.

Com o Homem no centro de todas as suas preocupações, a AMI criou dezassete equipamentos Sociais em Portugal e já actuou em dezenas de países de todo o Mundo, para onde enviou toneladas de ajuda  e centenas de voluntários.

Os seus projectos, tanto no campo da saúde como no da acção social, salvaram milhares de vidas, em Portugal e no estrangeiro. 

São pois hoje, quatro os pilares nos quais assenta a actuação da AMI: Assistência Médica, Acção Social, Ambiente e Alertar Consciências.


CASA AMI

Nos Açores e face às características geográficas dos Açores há necessidade dos seus residentes se deslocarem e permanecerem temporariamente na ilha de São Miguel para recorrerem às unidades de saúde, designadamente ao Hospital de Ponta Delgada, para obtenção de cuidados médicos especializados.

Tendo em conta que o acompanhamento e os apoios sociais existentes para as deslocação e estadia são insuficientes para fazer face à situação de pobreza, vulnerabilidade psicossocial e/ou exclusão social de alguns dos doentes, a AMI criou uma residência que pudesse acolher temporariamente esses utentes/doentes, e assim contribuir para minorar a carência desse tipo de equipamento social na ilha de São Miguel.

A Residência Social funciona durante as 24 horas por dia, 365 dias do ano, com capacidade diária para 14 pessoas e é de acesso gratuito, sendo que, os faialenses que pretendam usufruir do espaço devem contactar directamente a casa, com a assistente social do Hospital ou Centro de Saúde, ou a responsável no Faial, Renée Amaral. 

Em conversa com o Tribuna das Ilhas, Renée Amaral diz que “é necessário que em tempo de crise, as pessoas percebam que a actuação da AMI não está somente direccionada para o exterior, e a casa AMI em São Miguel é a prova disso mesmo”. 

É intenção da AMI oficializar o núcleo da Horta o quanto antes, entretanto, conforme nos explicou  Renée Amaral, quem quiser apoiar esta causa basta tornar-se amigo da AMI e Voluntário ou através da internet ou junto da própria. 

“Gostava que, a curto prazo, conseguíssemos reunir um número considerável de pessoas com vontade de trabalhar e ajudar” – disse. 

Renée Amaral contou ainda ao Tribuna das Ilhas que resolveu abraçar esta causa porque se sente bem a ajudar os outros, “sempre que o faço sinto-me mais feliz e que a vida faz sentido…”

 


 Clique aqui para ouvir as palavras de Renée Amaral

http://soundcloud.com/tribunadasilhas/renee-2#


 

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