Parlamento chumba proposta do BE para acabar com apoios públicos a espetáculos com sofrimento de animais

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O Bloco de Esquerda (BE) não aceita que o dinheiro público seja atribuído à organização de espetáculos com fins comerciais, desportivos ou beneméritos que inflijam sofrimento físico ou psíquico ou provoquem a morte de animais, entre os quais as touradas de praça.
Neste sentido apresentou esta quinta feira, no decorrer dos trabalhos parlamentares que estão a decorrer na Horta, uma proposta que visava acabar com esses apoios, mas esta acabou por ser chumbada.
A líder do BE, denúncia que “numa fase da vida dos Açores, em que não há dinheiro para coisa nenhuma, em que a pobreza bate à porta da esmagadora maioria das pessoas, no orçamento da autarquia de Angra do Heroísmo de 2014, por exemplo, foram gastos mais de 125 mil euros só numa feira taurina”, quando durante todo o ano, “a mesma autarquia só gastou 52 mil euros em ação social”, avançou a deputada, questionando se “os açorianos querem que o seu dinheiro vá para isto, ou vá para contrariar as suas dificuldades”, frisou.
Durante o debate, a deputada do BE mostrou uma série de fotografias de violência sobre touros e cavalos em praças de touros dos Açores e classificou esta atividade como “desumana e inqualificável para uma região moderna e progressista, que se vende como verde e de natureza intacta”.
Segundo a deputada a “intenção da proposta é acabar o financiamento com dinheiro público às touradas de praça”, clarificou Zuraida Soares, sublinhando que “não foi desta vez, mas há-de chegar o dia em que uma iniciativa com este objetivo há-de ser aprovada no parlamento dos Açores em nome da humanidade, da modernidade, do progresso e da decência no uso dos dinheiros públicos”, concluiu a deputada do BE.

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