Fonte: Glex Summit
Desde 2019, que alguns dos mais notáveis cientistas e exploradores do mundo reúnem-se, em Portugal, para partilhar as suas mais brilhantes descobertas científicas e histórias arrojadas na vanguarda da exploração. A GLEX Summit é o ponto de encontro. Uma cimeira única que, este ano, tem como palco a ilha açoriana da Terceira e que vai contar com a participação de mais de quatro dezenas de cientistas e exploradores, de 14 nacionalidades. Entre os dias 14 e 16 de junho, uma viagem extraordinária pelos lugares mais inexplorados do planeta Terra – oceanos incluídos –, mas também pela imensidão do Espaço. A organização é da Expanding World, com a chancela e curadoria da mais prestigiada agremiação de líderes da exploração do planeta, o “The Explorers Club of New York”.
Cento e oitenta sete anos depois da visita de Charles Darwin à Terceira, a ilha açoriana recebe alguns dos mais notáveis exploradores e cientistas da atualidade, desde biólogos marinhos, conservacionistas da natureza e vida selvagem, líderes de expedições, astronautas, aquanautas, astrofísicos, geólogos, cientistas espaciais, ou “simples” pensadores e visionários. A cidade de Angra do Heroísmo que, em dois períodos do século XIX, foi capital do reino de Portugal, acolhe a quarta edição da GLEX Summit.
Uma extraordinária plataforma de cooperação global, que merece os elogios de António Costa e Silva, Ministro da Economia e do Mar: “Na GLEX Summit vive-se uma onda de alegria, de excitação, de admiração e de paixão… de muita gente, acho que a GLEX Summit voa acima da geopolítica. É um lugar de unidade, um lugar de cooperação, um lugar para olhar para o futuro e precisamos desesperadamente deste tipo de plataforma, para enfrentar os mundos difíceis em que estamos a viver”.
Entre os dias 14 e 16 de junho, o público vai ser convidado a fazer uma viagem extraordinária desde as profundezas dos oceanos, passando pelos mais inexplorados lugares da superfície da Terra, até à imensidão do Espaço.
Pela importância que tem na sobrevivência do nosso planeta, a Amazónia vai ser um dos destaques da cimeira, mas não o único. A descoberta do túmulo de Cleópatra, no Egipto, afinal pode não ser uma missão impossível e as pistas que vão ser reveladas na GLEX Summit vão confirmá-lo. A descoberta da paisagem sonora do planeta Marte promete revelar-se uma experiência imersiva no sentido estrito da expressão; enquanto a exibição das primeiras filmagens do maior invertebrado do mundo, bem como as imagens de algumas das espécies mais raras dos trópicos vão despertar expressões de estupefação. Por outro lado, surpreendentes vão ser os testemunhos de muitas ousadas e improváveis expedições, bem como os mistérios relacionados com o futuro da investigação espacial e oceânica. A Missão Artemis, o Telescópio Espacial James Webb, a conservação do oceano, bem como a exploração polar, biologia, ciências planetárias e arqueologia vão ser outros dos temas que vão estar no epicentro das discussões na ilha Terceira.
No fundo, uma viagem incrível pela terra, oceanos e cosmos, com a assinatura de conceituados exploradores como Nathalie Cabrol (astrobióloga e diretora do Instituto SETI), Christyl Johnson (diretora adjunta de investimentos em tecnologia e investigação do NASA Goddard Space Flight Center), Nina Lanza (cientista planetária), Chris Rainer (explorador e fotógrafo documental da National Geographic), Anna Curtenius Roosevelt (arqueóloga e antropóloga ambiental) e Nathan J. Robinson (biólogo marinho), entre muitos outros.
Também integrado na programação da GLEX Summit, o “Space, Ocean and Earth
Insights” (SOE’23) organizado pelo INESC TEC – Institute for Systems and Computer Engineering e co-organizado pelo Programa UT Austin Portugal, pela plataforma TEC4SEA e pelo Institute for Astronautical Sciences e Space For All Nations, vai revelar novas perspetivas e importantes conclusões dos mais recentes projetos científicos neste domínio, que impulsionarão a discussão do futuro da exploração.
A GLEX Summit vai ter como palco o Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo, cidade que, desde 1983, está classificada como Património Mundial pela UNESCO. A Terceira é uma ilha fortificada que começou a ser povoada em 1450, que foi local de paragem de várias rotas comerciais e transatlânticas nos séculos XVI e XVIII e que está associada a vários marcos históricos de Portugal.
Organizada pela Expanding World, com a chancela e curadoria do The Explorers Club of New York, a GLEX Summit realiza-se nos Açores pelo segundo ano consecutivo, com encontro marcado no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo, entre os dias 14 e 16 de junho. Sob o mote “What’s Next? Discoveries from the Edge”, a cimeira volta a reunir a maior comunidade de exploradores do Planeta, dos Oceanos e do Espaço, para promover a partilha das descobertas mais recentes e os projetos mais inovadores que estão a revolucionar o mundo.
Richard Garriott, presidente do centenário e lendário The Explorers Club, justifica a opção pela ilha da Terceira como o palco da GLEX Summit: “Não há melhor local para descobrir o que se seguirá na exploração, do que uma ilha que já foi um espaço vazio no mapa, até exploradores corajosos a encontrarem. Esse esforço de preencher espaços vazios em mapas está presente na história dos Açores e na empreitada dos navegadores portugueses. Da travessia do Atlântico, à travessia das estrelas, estamos no limiar de uma nova época dourada da exploração”.
Manuel Vaz, fundador da Expanding World e mentor da GLEX SUMMIT, sublinha: “É com enorme satisfação que voltámos a garantir Portugal como palco do maior encontro de exploradores do planeta, desta vez, na ilha Terceira. Uma cimeira que reforça a importância geoestratégica dos Açores, em particular da Terceira, nos últimos 500 anos”.
