O velho repisa, uma a uma, as escadas exteriores do lar de idosos, agarrado ao corrimão e, em passos miudinhos e hesitantes, avança pelo passeio afora. Geralmente, os velhos vêm em grupo, acompanhados por duas ou três funcionárias, apanhar um pouco de ar e de sol na pequena praceta ajardinada onde a autarquia instalou dois bancos de jardim e que a diretora mostra, quando uma nova família chega à procura de um lugar onde largar o familiar.
«Não sei. Parece a nossa rua, mas não tenho a certeza. Ela é que deve saber. Deve ter ido à mercearia.»
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