Análises à água revelam não existir qualquer problema para a saúde pública no Porto da Madalena

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No último trimestre o Porto da Madalena tem sido invadido por uma quantidade anormal de algas marinhas que tem provocado um certo constrangimento junto da população, nomeadamente devido aos cheiros que provoca em consequência da putrefação das mesmas.

No sentido de tranquilizar as populações a Portos dos Açores (PA), empresa responsável pela gestão dos portos na Região, mandou realizar análises à qualidade da água bem como ao ar na zona mais afetada.

Na nota informativa enviada às redações, no passado dia 17 de fevereiro, a PA dá a conhecer que os resultados das análises realizadas à qualidade do ar “indicam que os valores dos diferentes parâmetros em avaliação confirmam não existir nenhum problema para a saúde pública naquele local”.

A PA revela que as amostras para as análises foram recolhidas no final do mês de janeiro em três locais diferenciados, “concretamente no denominado Porto Velho, mesmo junto à zona de maior concentração de sargaço e onde tem vindo a ser feita a recolha mecânica da matéria orgânica em decomposição, mas também decorreram junto ao cais do novo Terminal Marítimo João Quaresma e, ainda, na zona do terrapleno e gare de passageiros antigos”.

Segundo a PA, as análises foram realizadas pela SGS Portugal, S.A. e o resultado indica “que todos os valores se encontram em níveis inferiores aos respetivos valores-limite”. “O teor de oxigénio apresentava-se nos padrões normais presentes na atmosfera (20,9%), enquanto a concentração de dióxido de carbono e de monóxido de carbono se mostravam, respetivamente, 20 e 29 vezes abaixo do valor-limite de exposição”, informa a Administração Portuária, adiantando ainda que  “relativamente ao ácido sulfídrico e Compostos Voláteis Totais (COVs Totais) o seu teor situava-se, inclusivamente, abaixo do limite de deteção do método de amostragem utilizado”.

Para a PA, isto significa “que os parâmetros para ambiente interno (onde a qualidade do ar é controlada) apresentam valores inferiores aos limites normativos e/ou legais, para o ambiente externo, onde foi feita a medição e onde, por natureza, não é possível controlar a poluição”, afirmando neste contexto que “os resultados à qualidade do ar apontam, indubitavelmente, para o excelente, no Porto da Madalena do Pico”.

A entidade responsável pelos Portos na Região, reforça que a realização destas análises implicou a vinda específica de equipamentos técnicos que não existem no arquipélago, “tendo na ocasião sido também medidos os teores de humidade e temperatura do ar, unicamente para caraterizar as condições ambientais à altura das medições”, revela a PA .

A empresa recorda ainda, que já haviam sido feitas análises às águas no Porto da Madalena do Pico, e os resultados dessa avaliação indicavam que as mesmas se encontram próprias “para banhos com base nos parâmetros microbiológicos”, neste sentido foi afastada, desde logo, a suspeita de contaminação do mar no interior daquela infraestrutura portuária.

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