Fonte: APASA
A Associação de Produtores de Atum e Similares dos Açores (APASA) e a Federação
das Pescas dos Açores (FPA), no âmbito do Encontro Anual da ICCAT, Comissão
Internacional para a Conservação dos Atuns do Atlântico, que se realizou entre 14 e 21
de novembro em Vila Carrão no Algarve, vem lamentar profundamente a falha nas negociações que impossibilitaram por um lado, o aumento do TAC do Patudo e por outro
lado, uma eventual descriminação positiva, com a atribuição de uma quota especifica
para as Regiões Ultraperiféricas, que utilizam artes seletivas e artesanais na captura de
atuns.
O atum Patudo é uma das principais espécies de tunídeos, para as frotas Açorianas
e Madeirenses, mas com o aumento dos preços dos combustíveis e a pouca quota
que nos é destinada a sustentabilidade destas frotas, pode estar em risco. Assim a APASA
e FPA entendiam ser um bóia de salvação, o aumento do TAC do Patudo, que se situa
nas 61.500 toneladas, para as 70.000 a 73.000 toneladas, valores que estiveram em
discussão, mas que infelizmente não se concretizaram.