Banco de Artistas – Picoense Manoel Costa expõe “De Lavas, Vinhos e Almas”

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Manoel Costa, é um artista plástico picoense, com uma carreira recente nas artes plásticas mas que conta já com diversas exposições de nível coletivo e mesmo individual.

No mês de abril, o artista teve patente no Banco de Artistas, a exposição “De Lavas, Vinhos e Almas” composta por 24 telas que foram buscar às suas memórias, os homens e mulheres, construtores de maroiços e de currais de vinha.

“Ao voltar à Ilha, após 40 anos, nas telas pinto a sua epopeia e as minhas memórias desses tempos de trabalho árduo”, revela o pintor na nota de apresentação da exposição. Falámos com Manoel Costa para descobrir o que o move neste mundo das artes.

Manoel Costa, nasceu em 1 de dezembro de 1952 na Criação Velha, na ilha do Pico. Frequentou o Liceu Nacional e a Escola do Magistério Primário da Horta entre 1965 e 1972. Licenciou-se pela Universidade Aberta em Ensino do Primeiro Ciclo. Já na reforma frequentou o Curso de Artes na Universidade Sénior de Almada. Foi professor de oficinas de artes na USALMA, na Universidade Sénior da Madalena e no Centro de Formação Artística da Madalena. Tem aberta ao público uma oficina de artes e galeria em Relvas, São Mateus do Pico.

Manoel Costa, revelou à nossa reportagem que sempre fez artes plásticas. “Fui professor do primeiro ciclo durante 32 anos e na escola sempre acreditei que a arte era importante para a educação da criança”, confessa o pintor.

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Ainda enquanto professor Manoel Costa assume que gostava de trabalhar e pintar em madeira. “Eu achava que a pintura sobre madeira era uma coisa que me agradava, mas não tinha tempo para me dedicar, com o trabalho e a vida familiar não tinha tempo”, salienta.

Quando se aposentou o artista, agora com mais tempo livre, resolveu “dar asas às suas ideias” e começou a aprender técnicas. “Quando me aposentei resolvi apostar nesta arte, fiz um curso de dois anos, aprendi várias técnicas, várias formas de pintar, de trabalhar com a madeira e trabalhar a escultura”. Depois num dado momento, avança o professor “achei que queria ser eu a fazer as minhas coisas mesmo contra vontade dos meus professores e comecei a pintar. Comecei a mostrar os meus projetos e a ter um feedback interessante, começaram a criticar o meu trabalho, mas no bom sentido”, afirma.

“Nessa altura criei, a convite da minha professora Maria Conceição Gato, uma oficina na Universidade Sénior de Almada para ensinar a fazer trabalhos sobre madeira, aquilo que eu já fazia há muito tempo e depois comecei a lecionar madeiras e simultaneamente a fazer o meu trabalho. Ou seja, fazia o curso, dava aulas e em casa desenvolvia as minhas ideias”, revela.

Nesta fase da sua carreira o artista contou com “o apoio de alguns professores, nomeadamente de Francisco Palma, um artista plástico que trabalha na Universidade Sénior de Almada que me foi orientando, criticando o meu trabalho e assim fui crescendo”, assume.

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