Companhias Low-cost sondam mercado açoriano

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No âmbito da visita do vice-diretor de Desenvolvimento de Rotas da Ryanair, Niall O’Connor, o Secretário Regional do Turismo e Transportes, Vitor Fraga, afirmou  que o interesse das companhias aéreas confirma o potencial dos Açores.

“As companhias olham para o destino como sendo uma verdadeira oportunidade, aliás, na linha daquilo que o Governo dos Açores sempre defendeu, desde o momento em que apresentou a intenção de rever as Obrigação de Serviço Público, para possibilitar a entrada de novos operadores no mercado”, afirmou Vítor Fraga, após a audiência com Niall O’Connor.

Vitor Fraga adiantou ainda, que o representante da Ryanair, mostrou que não tem só interesse nas rotas de serviço doméstico, mas também procura um potencial destino a partir de outros mercados emissores, nomeadamente o mercado inglês e o mercado alemão.

Nial O’Connor assegurou que para já não existe decisão, da companhia aérea irlandesa de baixo custo, começar a voar para o arquipélago dos Açores, admitindo, no entanto, a potencialidade da rota.

“É certamente uma opção a considerar. Nós já temos atividade em Portugal, com um número significativo de transporte de passageiros no mercado. Transportámos seis milhões de passageiros este ano. Portanto, o passo mais lógico é considerarmos o tráfego para as ilhas dos Açores e estamos muito contentes por estarmos aqui a discutir isso”, disse aos jornalistas.

Depois de já ter recebido a easyJet, Vitor Fraga, reuniu agora com a Ryanair, comprovando assim o interesse de companhias aéreas low-cost nas rotas açorianas.

O secretário regional dos Transportes dos Açores acredita que a liberalização das ligações aéreas entre o continente e duas ilhas do arquipélago estará em vigor em março de 2015.

Na sequência das muitas declarações que têm sido feitas a este respeito, Sérgio Monteiro, secretário de Estado dos Transportes, disse na semana passada que a liberalização do espaço aéreo dos Açores é “irreversível” e que a proposta do Governo Regional (em acordo com o executivo nacional) está a ser analisada pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), para garantir a aprovação por parte de Bruxelas.

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