E agora, o que fazer? Talvez escrever…

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DR/TI
DR/TI

Ultimamente tenho escrito muito pouco. Sinto que não tenho nada para dizer que possa interessar a outrem. Por exemplo, o que interessa o que eu penso sobre o ruído noturno na “Semana do Mar”, se só me incomoda a mim? Que uma comunidade considere razoável haver uma discoteca ao ar livre, com música eletrónica a “bombar” durante 10 noites consecutivas, até às 6.00h da madrugada? Que importa o que penso, quando quem deveria aplicar a lei (Decreto-Lei n.º 9/2007), expõe os cidadãos à brutalidade do ruído, perturbando-lhes o sono, privando-os do direito ao repouso, o direito à integridade física e a um ambiente ecologicamente equilibrado e, consequentemente, do direito à saúde e à qualidade de vida? Como é possível que se sujeitem os cidadãos, durante dez noites, a um nível de ruído ensurdecedor, sabendo que há pessoas que trabalham e que a ausência de sono contribui significativamente para a diminuição da capacidade de concentração e de desempenho no trabalho? Mais: sabendo que esta poluição sonora atenta contra a lei e a integridade física das pessoas, sendo esta inviolável?

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