Entrecedrenses – Toy anima a festa da freguesia dos Cedros

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A freguesia dos Cedros acolheu no passado fim-de-semana a 11ª edição da festa Entrecedrenses que este ano contou com a atuação do artista nacional Toy.
Fizeram ainda parte do programa os Improváveis, o Grupo Folclórico do Salão, várias atuações de grupos de dança e três noites de baile.
Não faltou também, no domingo, a Eucaristia em memória de todos os emigrantes cedrenses e o tradicional almoço de sopas de Espírito Santo aberto a todos os cedrenses e entidades convidadas.

Decorreu no passado fim-de-semana mais uma edição da festa Entrecedrenses, organizada pela Junta de Freguesia dos Cedros, em parceria com os empresários locais, e dedicada a todos os emigrantes cedrenses.
O cabeça de cartaz do programa de três dias, foi o artista Toy, que levou aos Cedros, na noite de sexta-feira, centenas de pessoas, que segundo o Presidente da Junta de Freguesia “superou as espetativas”, salientando que “a freguesia nunca teve tanta gente num espetáculo tão grande”, superando o do ano passado com o Chico Ávila.
Victor Vargas afirmou ainda que as pessoas aderiram às várias atividades como a volta à Caldeira, os passeios a cavalo promovidos pela empresa “Pátio Horse & Lodge”, os jogos tradicionais com João Castro e a prova e o passeio de bicicletas.
Neste fim-de-semana houve ainda a atuação da Filarmónica Lira Campesina Cedrense, do Grupo Folclórico do Salão, da Banda Improváveis, dos grupos Turma do Rodeio, À Moda Antiga e Duo Silva, e ainda vários grupos de dança. O programa comtemplou também um desfile de carros e motas antigos.
Para cumprir a tradição, o domingo começou com a eucaristia e coroações, em memória de todos os emigrantes cedrenses, seguindo-se o almoço de sopas do Espírito Santo no Polivalente dos Cedros para toda a comunidade cedrenses e entidades convidadas.
Para o presidente, o balanço da festa é “muito positivo”, mas que nada podia ser feito sem o apoio dos vários empresários da freguesia que “desde a primeira hora quiseram colaborar e ajudar como sempre fizeram”, pois “sem eles, isto não é fácil”.
No entanto, Victor Vargas lamenta a falta de apoios do governo que levaram à impossibilidade de trazer um grupo açoriano que está a fazer sucesso a nível nacional e internacional.
Para o ano, a Junta de Freguesia espera poder manter este nível da festa e até já tem um grupo dos Estados Unidos interessado em fazer parte do cartaz.
Por fim, Victor Vargas agradeceu a todos os empresários e voluntários que ajudaram para a realização deste evento e agradeceu ainda às cozinheiras e pessoas que serviram o almoço no domingo e no bar durante os três dias.

 

“É uma honra e um privilégio estar aqui”, afirma Toy

Numa breve entrevista ao Tribuna das Ilhas, o artista Toy, revelou “adorar os Açores”, sendo por isso “uma honra e um privilégio” poder cantar nos Cedros e “dar um pouco de felicidade às pessoas”.
O cantor vê esta atuação como uma oportunidade de compensar os faialenses por não ter podido comparecer no São João da Caldeira devido a um “percalço” com o seu voo.
O artista revela ainda que o que mais o atrai nos Açores, visto já ter estado em oito das nove ilhas do arquipélago, faltando apenas o Corvo, é a hospitalidade do povo. “O povo açoriano lembra-me muito o povo português das aldeias há 20 anos atrás em termos de receber bem, de serem simpáticos, de quererem dar o seu melhor e isso é tão agradável”.
Por isso mesmo, Toy afirma também ter sentido essa hospitalidade na freguesia dos Cedros que lhe deu tudo o que de melhor tinha para oferecer, pelo que o músico retribuiu dando o melhor de si em cima do palco. O cantor sentiu esta hospitalidade “por todos os motivos e mais algum”, sublinhando a maneira como foi recebido, a simpatia e as pessoas que já conhecia mais aquelas que conheceu.
“Hoje tivemos aqui muito mais pessoas do que a população dos Cedros, que são 900 pessoas”, afirma o músico, salientado ser algo “muito gratificante”, pelo que faz um balanço “altamente positivo” da noite.
Quando questionado sobre a parte mais técnica do concerto, o artista revela ter sempre 70 % do seu reportório preparado, acrescentando ter dois formatos de concerto: com banda ao vivo, como fez na Semana do Mar há três anos, e um formato mais propício para espetáculos mais pequenos como era a ocasião.
O cantor tenta ter sempre 20 músicas preparadas, apesar de nunca cantar as 20, porque “durante essas 20, se eu cantar 15 depois há cerca de 30% do concerto que é inventado”, avança.
A concluir, Toy revela ainda não ter nenhum plano para novos trabalhos, dizendo não gostar de fazer planos a longo prazo.

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