No Parlamento Europeu, tenho estado na linha da frente na defesa da Economia Social, tendo integrado desde a primeira hora um grupo restrito de Deputados que esteve na base da reconstituição do Intergrupo Economia Social, ressalvando a importância desta atividade económica e social em vários fóruns do Emprego e Assuntos Sociais e promovendo várias iniciativas europeias de debate da situação e desafios deste sector, de que foi exemplo a conferência que promovi esta semana sobre “O Papel das Mutualidades na Europa”, o seu contributo para o desenvolvimento da economia social e para o crescimento sustentado da UE.
Para além do setor da Economia Social representar dois milhões de empresas europeias e de empregar mais de 14,5 milhões de europeus, considero que se constitui como um pilar do modelo social europeu. A minha ação tem-se fundado na defesa do equilíbrio entre a economia social e a economia de mercado e, neste âmbito, o setor da Economia Social desempenha um papel fundamental ao criar uma real interdependência entre estas duas dimensões, sem qualquer subordinação entre elas, orientando a eficiência económica em torno de um propósito social. O próprio Parlamento Europeu reconheceu, em 2009, que este setor “combina o lucro com a solidariedade, cria empregos de elevada qualidade, reforça a coesão social, económica e regional, gera capital social e promove a cidadania ativa, a solidariedade e um tipo de economia fundado em valores democráticos que prioriza a pessoa, para além de fomentar o desenvolvimento sustentável e a inovação social, ambiental e tecnológica.”
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