Francisco César considera enganosas as declarações de Duarte Freitas

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O Vice-presidente do grupo parlamentar do PS/Açores, Francisco César, respondeu às acusações feitas pelo Presidente do PSD/Açores, Duarte Freitas, na Madeira sobre o novo modelo de serviço público de transportes que tem dominado a agenda açoriana de alguns meses a esta parte.

Duarte Freitas afirmou, durante o Congresso do PSD/Madeira, que o novo modelo de obrigações de serviço público era da responsabilidade do Governo de Portugal, ou seja da maioria  Social Democrata que faz parte da coligação que governa o país, e que os socialista açorianos não queriam ver este modelo aprovado.

Francisco César veio desmentir as declarações do dirigente do PSD/Açores considerando-as “enganosas” uma vez que, no seu entender, “o PS sempre defendeu um modelo em que as acessibilidades tivessem garantidas como também o direito dos residentes à sua mobilidade”, referiu, acrescentando ainda que, “nós reiteramos a boa escolha e o bom resultado da negociação do modelo de obrigações de serviço público. Este é um modelo que consegue compatibilizar dois regimes: um regime liberalizado, quer permite a entrada de novas companhia aéreas, de novas acessibilidades aos Açores e que, ao mesmo tempo, beneficia os residentes” sublinhou o deputado socialista.

O vice-presidente da bancada do PS/Açores criticou ainda a postura do PSD/Açores, “que acusa-nos permanentemente de não agir, e por isso critica-nos. Quando nós agimos, e agimos bem, aquilo que vêm dizer é que as propostas não são do Governos dos Açores”.

No entender do deputado rosa, esta “é uma atitude que estranhamos e que não é condizente com alguém que se quer candidatar a presidente do Governo” afirmou Francisco César, reforçando que a política deve ser feita de forma séria e com propostas concretas e não com permanente maledicência.

As declarações de Duarte Freitas foram proferidas no Congresso do PSD/Madeira que culminou com a eleição de Miguel Albuquerque como Presidente dos sociais democratas madeirense e com a saída do poder de Alberto João Jardim, após 37 anos à frente dos destinos do arquipélago.

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