Governo dos Açores admite atraso no caderno para privatizar conserveira Santa Catarina

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O Governo dos Açores reconheceu existir um atraso no concretizar do caderno de encargos para a privatização da conserveira Santa Catarina, garantindo, no entanto, já terem havido interesses “informais” pela empresa.

“O caderno de encargos ainda não está concluído, há aqui realmente um atraso. O Governo Regional quer estar confortável com o caderno de encargos que for elaborado”, disse o secretário regional do Mar, Ciência e Tecnologia do Governo dos Açores, Gui Menezes.
O governante falava em plenário no parlamento dos Açores, na Horta, a propósito de um projeto de resolução do Bloco de Esquerda pedindo ao executivo a adoção de medidas para proteger o emprego na fábrica conserveira Santa Catarina.
Mesmo sem o caderno de encargos ainda pronto, Gui Menezes adiantou já terem havido manifestações “informais” de “vários interessados na empresa”.
O secretário regional lembrou que um dos atrativos da Santa Catarina, situada na ilha de São Jorge, é a “mão de obra de qualidade” no setor das conservas.
O texto dos bloquistas acabou chumbado no parlamento açoriano com votos favoráveis do BE, PSD e CDS-PP e votos contra do PS – que tem maioria absoluta no hemiciclo – e PCP.
A iniciativa do BE recomendava que o caderno de encargos da privatização da fábrica impusesse várias condições aos futuros proprietários: manutenção dos atuais postos de trabalho a longo prazo, manutenção da propriedade das marcas de atum, manutenção da principal unidade de produção da empresa na ilha de São Jorge e modernização tecnológica da fábrica.
A Santa Catarina é a maior empregadora da ilha de São Jorge, tendo cerca de 140 funcionários.

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