Grandes opções do Plano Municipal 2018

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Prepara-se a discussão do Plano e orçamento do Município para o ano 2018.
Tal como vem acontecendo nos anos anteriores, todos os grupos municipais representados na Assembleia Municipal terão a oportunidade de sugerir e propor, a inclusão de ações, medidas ou eventos, que venham melhorar a qualidade do Plano.
Contrariamente a alguns anos, é também importante que essas propostas ou sugestões, se façam acompanhar da respetiva componente financeira, ou seja, sejam as propostas acompanhadas dos respetivos custos de execução, para que não se caia no ridículo de propor apenas por propor, ou ainda mais ridículo, se proponha para dificultar a vida de quem tem a responsabilidade de governar.
Pode parecer estranho mas a verdade é que não são poucos os exemplos de atuações enviesadas.
No caso do Município da Horta, dá-se a particularidade, não inédita, de a Câmara Municipal da Horta, não dispor de uma maioria de apoio direto na Assembleia Municipal. Aconteceu já em mandatos anteriores e certamente acontecerá em alguns mandatos vindouros, seja essa a decisão do povo Faialense.
Alguns interpretam como sendo um exemplo de maioridade democrática, outros como uma escolha melhor ou pior dos candidatos, mas o que importa no final das contas, é perceber-se quais as sinergias e sobretudo responsabilidades terão de ter cada um dos 5 grupos municipais presentes na Assembleia Municipal, o PSD, o PS, o CDS-PP, a CDU e o PAN.
A todos será certamente pedida, por parte dos respetivos apoiantes e votantes, entre outras coisas, responsabilidade. Responsabilidade na defesa das propostas apresentadas e sobretudo responsabilidade pela assunção das suas competências. Defendendo as propostas apresentadas ao seu eleitorado, e aceitando as propostas que os outros eleitores escolheram.
No caso em apreço não antevejo problemas de funcionamento, tanto mais que todos estamos recordados de pelo menos dois ou três, dos quatro candidatos opositores do cabeça de lista vencedor, terem assumido que não havia grandes diferenças entre as propostas apresentadas, por estarem identificadas as questões que preocupavam os Faialenses, tendo essas preocupações sido espelhadas nos respetivos manifestos, que se tornaram assim muito semelhantes.
Uns diziam que algumas obras se deviam fazer mais depressa, outros diziam que se devia investir mais nesta ou naquela ação ou evento, outros trocavam a denominação das ações priorizando umas em detrimento de outras, mas a verdade é que foram encontradas, e mantiveram-se, expressas nos manifestos sufragados, muitas propostas e ações comuns.
Apesar das ameaças e tentativas de manipulação, dizendo que agora é que vai ser, que desta vez não vão fazer isto ou aquilo, espera-se que todos assumam as suas responsabilidades.
Uns que saibam ouvir e enquadrar propostas de partidos políticos diferentes, outros que sendo ouvidos percebam que a democracia funcionou não apenas na pluralidade da composição da Assembleia Municipal da Horta, funcionou e de forma clara, e inequívoca, na composição e escolha das propostas apresentadas à população.
Não vale a pena querer tirar aos cidadãos a responsabilidade e sobretudo o direito da escolha dos eleitos e dos projetos que entendem melhores para a gestão dos seus municípios.
A bem do Faial e dos Faialenses, mãos à obra.

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