Assim, o CHUSJ passa a promover a higiene das mãos e a disponibilizar máscara cirúrgica “a todos os profissionais externos, designadamente fornecedores, trabalhadores de empresas de transportes ou de quaisquer outros que, para desempenho das suas funções necessitem de ter acesso às instalações da instituição e estejam devidamente autorizados para o efeito”.
Os mesmos procedimentos vão ser adotados para “todos os acompanhantes autorizados, nomeadamente das grávidas, crianças e utentes com necessidades especiais”, bem como para “todos os visitantes autorizados”.
A DGS alargou na sexta-feira a recomendação de uso de máscara cirúrgica contra a covid-19 a profissionais “fora das instituições de saúde” que lidem com doentes ou suspeitos e aos que prestam “serviços essenciais” à população.
Na norma publicada na sexta-feira sobre “Equipamentos de Proteção Individual [EPI] para Não Profissionais de saúde”, a DGS diz que a máscara cirúrgica é “aconselhada fora das instituições de saúde” para quem possa “contactar diretamente com doentes suspeitos ou confirmados de covid-19″, bem como “com material utilizado pelos doentes”, nomeadamente “profissionais externos de manutenção de hospitais”, na “limpeza e serviços de alimentação” e na “manutenção de equipamentos” como “sistemas de ar condicionado”.
No domingo, o Conselho de Escolas Médicas Portuguesas (CEMP) defendeu o uso generalizado pela população de máscaras, para combater a pandemia da covid-19, com base em artigos científicos internacionais publicados sobre a matéria.
No mesmo dia, em entrevista à RTP1, a ministra da Saúde anunciou que a DGS pediu um parecer sobre o uso generalizado de máscaras para evitar a propagação da covid-19, tendo sido aconselhada a equacionar a medida.
Em Portugal, segundo o balanço feito na segunda-feira pela DGS, registaram-se 311 mortes devido à covid-19, mais 16 do que na véspera, e 11.730 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 452 em relação a domingo.
Dos infetados, 1.099 estão internados, 270 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 140 doentes que já recuperaram.
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até ao final do dia 17 de abril, depois do prolongamento aprovado na quinta-feira na Assembleia da República.