Inaugurada Zona de Apoio, Acolhimento e Descanso dos Visitantes da Fajã da Caldeira de Santo Cristo

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fajã santo cristo

Secretaria Regional do Ambiente e Alterações Climáticas

O Secretário Regional do Ambiente e Alterações Climáticas, Alonso Miguel, inaugurou, esta
tarde, a Zona de Apoio, Acolhimento e Descanso da Fajã da Caldeira de Santo Cristo,
infraestruturas que permitem o acolhimento, apoio e bem-estar dos visitantes daquele ex-
libris dos Açores.

De acordo com Alonso Miguel, “a caldeira do Santo Cristo é, de facto, um local muito especial, um património natural magnífico, classificado como Área de Paisagem Protegida, integrada no Parque Natural de Ilha de São Jorge, e como Zona Especial de Conservação, no âmbito da Rede Natura 2000. É ainda um sítio RAMSAR, um Geossítio prioritário com relevância nacional e internacional no âmbito do Geoparque Açores e Zona Núcleo da Reserva da Biosfera das Fajãs de São Jorge”.

“Com todo este enquadramento, é natural que este seja um sítio com enorme procura e
visitação. É, por isso, fundamental encontrar um equilíbrio entre o interesse de
desenvolvimento socioeconómico das comunidades e as superiores preocupações de
conservação da natureza e dos ecossistemas que ali existem", afirmou Secretário Regional do Ambiente e Alterações Climáticas.

Segundo o governante, “no âmbito do projeto foram criadas duas zonas distintas, divididas
pela linha de água que atravessa o terreno, uma primeira composta por um edifício,
devidamente integrado na paisagem, onde se inclui uma receção, balneário, parque infantil, churrasqueiras e uma zona de merendas, a par de um conjunto de infraestruturas de apoio, e uma segunda área onde os pavimentos foram modelados e arrelvados com vista a melhorar as condições de fruição”.

“A norte do terreno foi criado um anfiteatro com três patamares em relvado, que permitirá a realização de diversas atividades, bem como um maior aproveitamento da área destinada ao acampamento”, referiu.

O governante realçou ainda que o edifício criado “apresenta uma arquitetura própria,
inspirada pelas antigas casas dos barcos existentes nesta fajã, recuperando assim a memória e identidade do local”.

O Secretário Regional destacou que o projeto representa “um investimento do Governo
Regional de cerca de 400 mil euros, cofinanciado pelo PO 2020, executado pela Câmara
Municipal da Calheta, no âmbito de um contrato ARAAL”, permitindo concretizar “uma expetativa antiga dos jorgenses, dignificando aquele espaço de uma forma responsável e
enquadrada com as preocupações ambientais que este sítio exige".

“A conclusão deste projeto representa também a execução de mais uma das medidas previstas no Plano de Gestão das Fajãs da Caldeira de Santo Cristo e dos Cubres, que visa estabelecer um conjunto de ações que permitam uma gestão mais criteriosa sobre o uso do espaço e dos recursos, bem como dotar estas unidades territoriais de um conjunto de infraestruturas que visem a melhoria das condições dos moradores, proprietários e visitantes”, concluiu Alonso Miguel.

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