Integração das pessoas com necessidades especiais também passa envolvimento da comunidade, afirma Andreia Cardoso

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A Secretária Regional da Solidariedade Social defendeu hoje, em Angra do Heroísmo, que “é preciso haver uma ação integrada e transversal nos vários domínios, não só da politica social, mas também alargado à comunidade, para o desenvolvimento integral e inclusivo das pessoas com necessidades especiais”.

“É preciso valorizar o papel e o trabalho de todos os profissionais que contribuem diariamente para o sucesso das respostas sociais educativas e ao nível da saúde das pessoas com necessidades especiais, mas ainda há um longo caminho que temos de fazer neste domínio para que sejamos cada vez mais a valorizar o papel que todos nós temos de desempenhar neste processo”, disse Andreia Cardoso.

A governante falava na sessão de abertura do seminário ‘Diferentes entre Iguais: conhecer para intervir’, promovido pela Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo, onde destacou o trabalho que o Governo dos Açores tem promovido nesta área, a começar pelas crianças.

“Contribuir para um desenvolvimento integral e inclusivo destas pessoas passa por intervir precocemente e acompanhar desde cedo as crianças com necessidades especiais, por forma a mitigar um conjunto de circunstâncias ou até debelar por completo um conjunto de problemas que se colocam ao seu desenvolvimento no início na sua vida”, frisou Andreia Cardoso.

“A intervenção precoce tem sido um aspeto da preocupação do Governo dos Açores, através da Solidariedade Social, mas também da Saúde e da Educação, que tem motivado estes três grupos profissionais a um trabalho cada vez mais especializado, no sentido de garantir o acesso a um conjunto de respostas que são essenciais no início da caminhada das crianças”, acrescentou.

A responsável pela pasta da Solidariedade Social frisou que existem equipas de intervenção precoce em todas as ilhas com formação, que garantem já um conjunto de respostas importantes às crianças da Região.

Andreia Cardoso destacou ainda a importância dos programas de educação parental, que decorrem desde 2011 um pouco por toda a Região, como forma de preparar pais e educadores para intervir adequadamente e promover uma educação positiva das crianças.

“O apoio ao cuidador, especialmente dos pais e educadores de pessoas com necessidades especiais, tem merecido a nossa atenção, especialmente nos últimos tempos, por ser fundamental garantir condições a quem tem a tarefa de cuidar”, salientou.

Andreia Cardoso apontou ainda outras medidas na área da solidariedade social, como o programa AQI – Avaliar, Qualificar e Inserir, que visam promover não só uma resposta de qualidade às pessoas com necessidades especiais, mas também a sua integração na comunidade, através de programas de inserção profissional.

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