O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, manifestou-se hoje contra o que qualificou como “ideia peregrina” de impor a reutilização dos manuais escolares gratuitos, condenando a “visão economicista” do ministro das Finanças, Mário Centeno.
“Em primeiro lugar, ninguém pode acompanhar esta ideia peregrina de, nos livros do primeiro ciclo, que têm espaços para as crianças desenharem e colarem, tentar reutilizar ou impedir o acesso a um livro novo com base em que foi estragado, com o objetivo – que me parece até um pouco mesquinho – do Governo, em nome da poupança de uns milhares de euros, impedir que uma criança tenha um livro novo”, afirmou o líder comunista.
Em declarações aos jornalistas no final de uma visita a uma escola básica em São João da Talha, Loures, Jerónimo de Sousa frisou que não foi isso que foi aprovado na Assembleia da República mas sim “um direito universal” – manuais escolares gratuitos – e advertiu que o PCP não aceita “algum recuo”.