A Marinha e a Autoridade Marítima Nacional realizaram, no dia 20 de março, uma operação coordenada de vigilância e verificação do estado ambiental subaquático relativo a eventuais restos de aparelhos e artes de pesca antigas, que pudessem estar depositados no fundo da recentemente criada Reserva Marinha da Ribeira Quente, tendo em vista a diminuição dos efeitos nefastos que aquelas artes, quando submersas e abandonadas, podem provocar no meio marinho.
Nesta operação estiveram envolvidas a Marinha, através do empenhamento da equipa de mergulhadores do NRP Viana do Castelo e a Autoridade Marítima Nacional, através do empenhamento do Grupo de Mergulhadores Forenses do Comando-Regional da Polícia Marítima dos Açores e ainda uma embarcação do Comando Local da Polícia Marítima de Ponta Delgada.
Os movimentos na reserva têm vindo a ser monitorizados pela Policia Maritima de Ponta Delgada, não tendo sido detetadas embarcações em presumível infração.
Com a operação de mergulho e fiscalização subaquático de hoje, pretendeu-se verificar se não existiam nessa área, aparelhos e artes de pesca abandonados, que para além de constituir uma ação humana censurável e punida por lei, pode constituir perigo para a navegação bem como para a vida marinha e dar uma imagem negativa para a atividade económica da operação marítimo turística de mergulho subaquático desenvolvida na Ilha de S. Miguel, sobretudo em zonas de reserva.
Durante esta operação e na área subaquática vistoriada, não foram detetadas artes de pesca ou outros detritos abandonados.
Esta ação, agora realizada de forma coordenada entre os mergulhadores da Marinha e da Policia Maritima, vem na sequencia de outras já realizadas pelos mergulhadores da Policia Maritima na reserva natural das Formigas, em reservas da ilha de Santa Maria e na reserva arqueológica do Dóri, na costa sul de São Miguel.