“Nas atuais eleições para a presidência do PSD, essa luta passa pelo esforço de mudar o rumo errado que o atual presidente impôs ao partido, de subalternização do PSD perante o PS e a esquerda”, referiu.
O antigo deputado, e fundador do movimento 5.7, assegura que não deixará vincar as suas posições “e de procurar outras vias para combater aberta e lealmente essa orientação” de Rio, considerando ser necessário “chamar o partido à sua verdadeira vocação de força decisiva do reformismo em Portugal”.
“Não é só o futuro do PSD, mas também o futuro do país que neste momento dependem do reencontro do PSD consigo próprio”, defendeu.
As eleições diretas para escolher o próximo presidente do PSD realizam-se em 11 de janeiro, com uma eventual segunda volta uma semana depois, e congresso marcado entre 07 e 09 de fevereiro, em Viana do Castelo.
Até agora, apresentaram-se como candidatos o atual presidente Rui Rio, o antigo líder parlamentar Luís Montenegro e o vice-presidente da Câmara de Cascais (distrito de Lisboa), Miguel Pinto Luz.