O sucateiro Manuel Godinho, principal arguido no processo Face Oculta, vai começar a ser julgado em maio, no Tribunal de Aveiro, num novo processo de fraude fiscal, que terá lesado o Estado em cerca de 330 mil euros.O início do julgamento chegou a estar agendado para junho de 2019, mas ficou sem efeito, devido a um requerimento apresentado por um dos advogados de defesa a suscitar uma “nulidade insanável”, por não ter sido notificado do despacho que designou data para a realização do debate instrutório.
O coletivo de juízes determinou assim o reenvio dos autos ao juiz de instrução para a repetição do debate instrutório, tendo esta fase processual terminado em outubro passado com a pronúncia de todos os arguidos, com exceção de uma empresa entretanto declarada extinta.
Além de Manuel Godinho, vão estar sentados no banco dos réus mais três pessoas, designadamente o seu filho, João Godinho, dois administradores de empresas do grupo empresarial do sucateiro e uma sociedade.