Promoção turística do Parque Arqueológico Subaquático do ‘Slavonia’ promove o mergulho na ilha das Flores

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A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo destacou hoje o projeto vencedor do Orçamento Participativo de 2018 na ilha das Flores, relativo à promoção turística do Parque Arqueológico Subaquático do ‘Slavonia’, considerando que reforça a importância do mergulho enquanto produto turístico.

Marta Guerreiro falava, em Santa Cruz das Flores, na apresentação do projeto, que foi desenvolvido pela Direção Regional do Turismo e envolveu a colaboração das direções regionais dos Assuntos do Mar e da Cultura com vista à elaboração de materiais de informação turística.

A titular da pasta do Turismo referiu que foram produzidos cartazes e desdobráveis bilingues para serem distribuídos junto de todos os agentes do setor, para além de estar prevista, posteriormente, “a colocação de placas informativas nos portos da ilha das Flores, locais de onde saem as embarcações para visitas ao local, assim que se verificarem as condições ideais para tal”.

“Outra das ações propostas pelo projeto é, precisamente, uma sessão de divulgação dos materiais produzidos junto dos agentes do setor para que sejam conhecedores destes novos materiais e possam, connosco, promover a ilha das Flores como destino de turismo subaquático, permitindo a diversificação e o enriquecimento da oferta turística regional, sobretudo ao nível do mergulho”, acrescentou.

O Parque Arqueológico Subaquático do ‘Slavonia’, localizado em águas pouco profundas junto à costa sudoeste da ilha das Flores, apresenta condições de visitação, a que se junta o interesse da embarcação naufragada, uma vez que é representativa das grandes vagas de emigração europeia para os EUA e do comércio à escala atlântica das grandes companhias privadas, que caraterizam o liberalismo económico de pendor capitalista do século XIX.

Marta Guerreiro referiu que “apresenta caraterísticas que permitem visitas controladas de mergulhadores, por via de empresas marítimo-turísticas licenciadas, pelo que importa valorizar este património cultural subaquático nos Açores, que, na sua totalidade, engloba um roteiro constituído por 25 parques arqueológicos subaquáticos visitáveis”.

Na ocasião, a Secretária Regional salientou ainda a importância do Orçamento Participativo dos Açores por ser um instrumento que permite “uma participação cívica cada vez mais ativa”.

“Acreditamos que esta é mais uma forma de envolver as pessoas na decisão política, um processo que implica, não só uma participação ativa na nossa comunidade, como aumenta a responsabilidade de cada um de nós sobre aquilo que são as prioridades de investimento em cada uma das ilhas e em cada uma das áreas”, afirmou Marta Guerreiro.

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