PSD defende medidas urgentes para regularizar serviço de SIV no Faial

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Os deputados do PSD/Açores eleitos pelo Faial defendem medidas urgentes para garantir “a regularidade e a estabilidade no funcionamento do serviço de Suporte Imediato de Vida (SIV) na ilha do Faial”.

Os social democratas apresentaram ontem uma iniciativa legislativa nesse sentido, considerando que deve haver “um diálogo imediato com a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários do Faial, ilha onde se verifica uma clara inoperacionalidade do referido serviço”, afirmam.

Carlos Ferreira e Luís Garcia falavam após uma reunião com aquela associação, onde recordaram que o serviço de SIV “foi implementado em algumas ilhas da Região em 2012, assumindo um caráter nuclear, e tendo sido publicamente apresentado como uma componente essencial da rede de emergência pré-hospitalar”.

“O SIV tem registado diversos períodos de inoperacionalidade em algumas ilhas, nos últimos tempos, com destaque para a ilha do Faial, situação que pode colocar em risco a vida de pessoas”, avançaram.

Para os social democratas, “não só não foi cumprida a promessa feita em 2013, pelo então Secretário Regional da Saúde, de implementar o funcionamento 24 horas por dia, como ao longo do último ano foram frequentes os períodos de paragem, e mesmo nos dias em que funcionou, o turno 8h00/16h00 só se iniciou após a chegada do condutor que vem de outras ilhas”, denunciaram.

A disfuncionalidade do SIV no Faial, reside, para Carlos Ferreira e Luís Garcia “no procedimento adotado pela Secretaria Regional da Saúde, que optou, à revelia das Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários, por contratar diretamente elementos dos corpos de bombeiros para exercerem as funções de motoristas da viatura SIV. Os quais são pagos à hora na modalidade de “recibos verdes”, a um valor reduzido e que conduziu à progressiva indisponibilidade daqueles profissionais”.

Os deputados do PSD/Açores eleitos pelo Faial pretendem que as Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários da Região “sejam formalmente envolvidas na prestação daquele serviço, pois podem, dado o conhecimento e experiência que têm, dar um contributo valioso para a regularidade do seu funcionamento”.

Carlos Ferreira e Luís Garcia querem ainda que sejam avaliadas “a necessidade e a vantagem de aplicação de um modelo adequado a todas as ilhas onde funciona o serviço SIV, uniformizando essa valência na Região”, concluíram.

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