Workshop de Culturismo pela primeira vez no Faial

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Nuno Rocha é instrutor de cardio e musculação, em 2011 decidiu entrar no mundo do culturismo clássico e até hoje tem-se destacado na modalidade.

Campeão Nacional invito durante três anos, garante que o trabalho, força de vontade e muita persistência são fundamentais para alcançar os objetivos pessoais e de grande competição.

O culturista deslocou-se ao Faial para realizar um Workshop de Musculação e Culturismo e de Treino e Suplementação que acontecerá nos dias 10 e 11 de agosto no ginásio Corpusenven .

O Tribuna das Ilhas foi conhecer o Campeão Nacional 2014 de culturismo clássico.

 

-Como surgiu a oportunidade de realizar este workshop?

Esta oportunidade surgiu a convite do Pedro Mendonça, que seguia o meu trabalho e as minhas competições através das redes sociais e me contatou. Entretanto houve a proposta e a possibilidade de fazer o Workshop relativamente a culturismo, musculação, alimentação e suplementação, ao qual eu respondi que sim.

 Além disso, o Pedro deu-me indicação de que não havia cá culturismo há algum tempo e que os faialenses estavam um pouco resumidos aos exercícios e alimentação que pesquisam na internet.

Aproveitei e vim uns dias mais cedo, porque não conhecia os Açores e não conhecia a ilha do Faial.

 

– Em relação ao culturismo, como surgiu a oportunidade de entrar neste mundo?

Entrei no mundo do culturismo em 2011, na altura por insistência de um amigo. Eu já fazia musculação há 12 anos e na altura surgiu uma proposta para entrar numa competição porque teria o corpo adequado.

Inicialmente fiquei um pouco apreensivo em relação ao culturismo porque acarretava muita força de vontade, muita dedicação e abster-me de muita coisa, por exemplo de coisas que habitualmente comia todos os dias, mas acabei por aceitar e competi pela primeira vez em 2011 e sagrei-me campeão nacional pela primeira vez.

 

– O desporto é uma coisa que te acompanhou ao longo da vida?

O desporto acompanhou-me desde os meus oito anos de idade, comecei pelas artes marciais, mais tarde pratiquei corta-mato e provas de velocidade, entretanto voltei às artes marciais, neste caso aos desportos de combate.

 Durante alguns anos fiz Kickboxing de competição, entretanto surgiu a ideia de aumentar a massa muscular e tonificar um pouco mais o corpo, ter um desporto diferente. Acabei por tomar o gosto pela musculação, e foi até hoje.

Na altura começamos seis amigos a ir para o ginásio, tudo miúdos novos, dos seis ficaram dois e por fim fui só eu que segui na musculação. E lá está é tomar o gosto e trabalhar todos os dias para obtermos realmente aquilo que queremos.

 

– Como reagiu a sua família quando anunciou que iria começar a competir no culturismo?

Os meus pais reagiram bem, quem está connosco senão nos apoiar de nada serve. Em relação aos meus amigos, claro que sim, apoiaram a 100%, mas não é fácil. Temos de nos abster de muita coisa, conforme já referi. Toda a nossa vida muda e passamos a viver em prol da preparação para as competições e não é simples para quem está connosco aceitar essa decisão uma vez que temos de colocar a nossa preparação para as competições à frente de tudo e eu costumo dizer que só não coloco à frente da minha família e do meu trabalho. Do trabalho porque preciso dele e da minha família porque os meus filhos estão acima de tudo sem dúvida, mas tudo o resto tenho de deixar de lado…

 

Leia a entrevista completa na Edição impressa do Tribuna das Ilhas de 14 de agosto de 2015

 
 

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