1 – Porto de Futuro 2 – Vulcão e Jardim Botânico

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DR/TI
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1 É este o título do artigo do Senhor Comandante Rui Terra, Capitão do Porto de Cascais, publicado recentemente nos jornais da Horta, incluindo o “Tribuna das Ilhas”, ilustrado com duas fotos, referentes à visão do autor e de colaboradores.
Na verdade, trata-se de um excelente e oportuno trabalho, relativo à 2ª. Fase do Projecto de Reordenamento do Porto da Horta que tem vindo a estar na ordem do dia como o problema de maior interesse dos Faialenses.
Merecedor até de ser devidamente ponderado pelo Presidente do Governo Regional e pelo respectivo projectista da Porta dos Açores.
Sem qualquer menospreço por opiniões favoráveis ao projecto em causa, não podemos deixar de manifestar publicamente a nossa satisfação pelo artigo do ilustre patrício que, embora longe, vem ao par do que, em tempo de autonomia, se passa nestas ilhas, particularmente no Faial, aliás bem patente em: “Não somos S. Miguel”.
Ainda sobre a Obra em apreço é de opinião de que a República também deve participar no custo da mesma.
Naturalmente por achar que foi o Governo dos Açores que tomou a responsabilidade de tal empreendimento por ser de interesse regional, embora o Município faialense seja o primeiro beneficiado, não devendo pôr-se de fora da conta final, ou por outras palavras: Lavar as mãos como Pilatos.
Se a visão do Comandante Rui Terra for bem aceite pela Governança açoriana, como se espera, o Porto da Horta terá um futuro condigno com o que ontem foi e é hoje.
Recorde-se que a 4.ª mais movimentada Marina Internacional está localizada na Baía do Clube das mais belas do Mundo.

À margem
Não nos passou despercebida a existência de mais um molhe, por sinal onde em 1870(?) fora previsto para o actual!

2 Ou precisando: Centro de Interpretação do Vulcão e Jardim Botânico em São Lourenço.
São os dois pontos de maior interesse que os faialenses oferecem aos turistas que, apesar das dificuldades de acessibilidade, vem crescendo o número de continentais e de estrangeiros que aportam à Ilha azul das hortências.
Aliás são também o assunto do escrito, começando pelo Jardim Botânico que, há anos em ida ao Faial, tive a oportunidade de apreciar em companhia do amigo José Castro.
Embora, com abertura relativamente recente, já era então de visita obrigatória, pois não levou muito tempo para passar a ser reconhecido na Região.
Jamais esqueci o espírito profissional e assaz educado do Encarregado do Jardim.
Agora passo o testemunho ao Constantino que teve o privilégio de visitar o Jardim, dias depois da inauguração do novo espaço, quer aumentando a área de plantação, quer para dar guarida à grande colecção de Orquídeas, herdadas em vida de venerando casal alemão, e de indiscutível interesse para o turismo.
De recordar a apreciada colecção de lindas orquídeas doadas pelo saudoso Henrique Peixoto.
Quanto ao Centro de Interpretação do Vulcão que teve ocasião de lá entrar ficarei pelo que ouvi do meu filho.
Ficou deslumbrado pelo vasto panorama apreciado em volta da cúpula da alta torre do Farol, subindo degraus sem conto para lá chegar.
Do Centro propriamente dito, não consigo resumir tudo o que mais gostou, especialmente da visão apresentada relativamente à formação das nove ilhas, achando mesmo não ficar atrás do que já viu na Europa e na América.
Estar na Horta e não ir ao Porto Pim seria como ir a Roma e não ver o Papa
Mas lá esteve e gostou sobretudo da Fábrica da Baleia e do Oceanográfico, naturalmente à medida do Faial e dos Açores.

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