2018: Novo Ano, Nova Esperança

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1. Feliz 2018
Neste primeiro artigo de 2018, vou inverter a construção habitual e começar pelo mais importante: FELIZ 2018 para todos os leitores!!!
Uma saudação especial a todos os faialenses, residentes nesta ilha ou espalhados pelo mundo, e aos que, tendo nascido noutras paragens, se tornaram faialenses ao escolher a ilha azul para viver.
O ano que agora terminou, como recordou na sua mensagem de ano novo o Presidente da República, foi um ano de enormes contradições: por um lado, grandes alegrias, como a recuperação económica do país, a visita do Papa Francisco a Portugal ou a vitória de Salvador Sobral no Festival da Eurovisão e; por outro, com uma dimensão tão avassaladora que ficará para sempre na memória coletiva, a tragédia dos incêndios de julho e de outubro e a monstruosa perda de vidas humanas.
Haveria outros acontecimentos dignos de referência, mas os incêndios que assolaram Portugal Continental e as suas dramáticas consequências, deixando às claras o falhanço do Estado em funções nucleares para a segurança da sua população, retiram espaço para menção a situações que em anos anteriores teriam maior relevo.
As medidas que se impõem para que nenhum outro dos nossos concidadãos se veja refém do fogo e completamente desprotegido por um Estado que tem o dever maior de proteger as suas populações, em especial as mais isoladas e fragilizadas, têm que ser concretizadas.
Devemos ter esperança de que isso aconteça, mas mais do que isso, temos o dever de exigir resultados.

2. Plano e Orçamento da Câmara da Horta não convenceu nenhum outro partido
O Plano e Orçamento da Câmara Municipal da Horta para 2018, da autoria da maioria socialista que gere a autarquia, foi discutido na Assembleia Municipal no último mês do ano e aprovado apenas pelo PS.
Todos os outros partidos representados na assembleia – PSD, CDS, PCP e PAN – teceram duras críticas ao Presidente da Câmara e à sua governação.
É certo que, apenas dois meses após as eleições, nenhum partido quis chumbar os documentos orçamentais da câmara e todos optaram pela abstenção – e bem, na minha opinião – mas a força das críticas apontadas à câmara e à postura do seu presidente, por parte de quatro estruturas partidárias diferentes, é um aspeto muito relevante e que não pode ser ignorado.
Ao executivo socialista da Câmara Municipal da Horta, muito hábil na arte das cerimónias e das fotografias de circunstância, e ineficaz na promoção de desenvolvimento do Faial, foi claramente exigida uma mudança de postura.
Menos conversa e mais ação é o que se exige. Menos fotografias, mais e melhores resultados, é do que precisa o Faial.

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