O projeto, denominado Work-Life Choice Challenge Summer [Desafio de verão da Vida Laboral 2019, em tradução livre], indicou que a produtividade por trabalhador aumentou 39,9% em agosto comparativamente com o período homólogo no ano anterior. E não só cada trabalhador produziu mais, com se mostrava mais feliz.
A filial informava também que a experiência havia limitado as reuniões de trabalho para 30 minutos, com um máximo de cinco participantes, assim como estimulou a comunicação online.
Num comunicado enviado ao britânico The Guardian, a Microsoft Japão explicou que o desafio se tratou apenas de um projeto-piloto e não é claro ainda se as alterações vão ser implementadas noutros escritórios ou num período mais alargado.
“Os funcionários querem ter modos de trabalho variados”, destacou a empresa, que pretende adotar um programa similar no inverno. Porém, desta vez, sem conceder um dia de descanso especial. Ou seja, segundo a empresa, os funcionários terão que utilizar os próprios dias de férias.
A experiência aconteceu numa altura em que o governo japonês tenta estimular modelos de trabalho alternativos e flexíveis, como o trabalho à distância, a tempo parcial ou com horários flexíveis de modo a evitar o engarrafamento na hora de ponta nos transportes públicos.
As iniciativas pretendem combater um fenómeno conhecido como “karoshi” (morte por excesso de trabalho) e favorecer a taxa de natalidade, em queda no país.