Abstrações Deambulatórias: Açores, porto seguro

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DR/TI
André Costa

André Costa

Antes de começar, deixem que me apresente. Sou o André, nascido e criado na Praia do Almoxarife, onde passei alegremente 18 anos da minha vida. Aos 18, acabada que estava a escola, vim para Dundee, na Escócia, para estudar neurociências, e aqui me encontro, prestes a acabar a licenciatura e pronto para mais um ano cá, a fazer um mestrado em neurociências. Depois disso, o típico desejo de conhecer o mundo borbulha-me debaixo da pele. Mas é tempo de ir ao que interessa.

É facto estabelecido que o açoriano tende a ter alma de emigrante, especialmente quando há um desejo de seguir para o ensino superior. Os que se ficam por São Miguel têm a sorte de continuar rodeados da brisa atlântica. Aos outros, resta a realidade de ser um estudante açoriano no continente, ver os amigos ir a casa todas as semanas, mas não se poder voltar à ilha durante meses, esses mesmo amigos regressando aos domingos com comida feita (porque não há nada como a comida dos pais) enquanto o açoriano se contenta com a sua massa com atum.

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