Acesso a informação marinha irá gerar crescimento

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O eurodeputado, Ricardo Serrão Santos, interveio na sessão de abertura da reunião “The Atlantic: our shared resource (making the Vision Reality)” que decorreu quinta e sexta-feira em Bruxelas.

Nesta reunião está a fazer-se um ponto de situação sobre a implementação da Declaração de Galway assinada há dois anos pela União Europeia, os Estados Unidos da América e o Canadá tem como objectivo a cooperação para o conhecimento e a investigação do Oceano Atlântico. A sessão de abertura, em que interveio como convidado o deputado Serrão Santos contou com a presença e participação dos Comissários Carlos Moedas e Karmenu Vella, do Ministro Irlandês da Defesa, Agricultura e Mar, dos Embaixadores dos EUA e do Canadá na UE.

Para Ricardo Serrão Santos “quando falamos do Oceano, os Europeus têm sentimentos contraditórios. Por um lado, todas as pessoas gostam do mar e adoram as suas águas azuis, todos esperamos alimentos marinhos de qualidade, todos tiramos prazer de uma brisa salgada e, os mais empenhados, fazem um esforço proactivo para proteger o Oceano”. Porém, por outro lado, “devido à falta de informação de qualidade, os empreendedores ainda evitam o oceano, os bancos não demonstram interesse em investir no mar como fazem em terra e as companhias de seguros não querem suportar o risco inerente às menos previsíveis condições marítimas.”.

O eurodeputado socialista apontou a necessidade de resolver esta aparente contradição, afirmando que “só pode ser resolvida com informação. É urgente disponibilizar informação fiável. É necessário que todas as partes possam interpretar, partilhar e ter acesso livre à informação”. Serrão Santos referiu que tanto as instituições de pesquisa europeias como departamentos militares “têm informação dispersa que, se integrada e tornada acessível ao público, iriam imediatamente incrementar o investimento no mar”. Para o eurodeputado “é necessário coligir e organizar as peças, verificar a fiabilidade e partilhar os dados”.  

 

Ricardo Serrão Santos afirmou ainda que “no momento atual do conhecimento científico, a sustentabilidade ambiental e a cooperação internacional são fatores chave para fomentar economias saudáveis e para o crescimento azul”.

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