Ações na área das dependências abarcam prevenção, redução de riscos e tratamento

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A Diretora Regional de Prevenção e Combate às Dependências salientou, em Ponta Delgada, que os planos e ações delineados a nível regional no que se refere às dependências abarcam a prevenção, a redução de riscos e minimização de danos, o tratamento e a reabilitação.

“Ao nível da prevenção, o nosso objetivo é aumentar o número de pessoas que não iniciam o consumo e, para aquelas que o fizerem, pelo menos, retardar o início da experiência e/ou dar-lhes competências para lidarem com o risco”, sublinhou Suzete Frias, que falava no I Encontro Regional da Pastoral Social.

A Diretora Regional, que intervinha no painel ‘Dependências: pistas de atuação’, defendeu que, em prevenção, não se pode ter a veleidade de pensar conseguir que ninguém experimente ou consuma, daí também a preocupação com a minimização de riscos.

Num percurso pela evolução ao nível legislativo histórico e de intervenção técnica no domínio das dependências, a Diretora Regional referiu que, apesar dos progressos, na comunidade ainda persiste uma mentalidade moralista e estigmatizante.

No contexto da abordagem pelos profissionais, Suzete Frias destacou a evolução positiva na abordagem ao utente dependente, em que o foco de atenção passou a estar na pessoa, em vez de se centrar na substância aditiva.

“A centralidade no cidadão, significa uma abordagem sistémica e integrada, olhando a pessoa nas suas potencialidades e necessidades específicas, o que permite talhar um fato à medida de cada um, e não um pronto a vestir para todos”, afirmou a Diretora Regional.

Na vertente da prevenção, adiantou que as medidas regionais contemplam também programas de promoção de vinculação e de competências de parentalidade, dirigidos aos pais, dos 0 aos 3 e dos 6 aos 11 anos.

Por outro lado, no que se refere ao tratamento, a Diretora Regional referiu que, também nesta área, os programas são adequados ao perfil do utente.

“Entre os doentes toxicodependentes temos doentes que, por fatores pessoais e sociais, têm capacidade para aderir a programas livres de drogas, no entanto, há outros que não a têm, mas não é por isso que os deixamos para trás”, assegurou Suzete Frias.

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