Nuna Menezes quer pais mais participativos na vida escolar

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Nuna Menezes, advogada de 51 anos, preside pelo segundo ano consecutivo a Associação de Pais e Encarregados de Educação dos alunos da Escola Secundária Manuel de Arriaga (APESMA). 
Desde 2012, momento em que entrou na direção desta associação como vice-presidente, tem lutado pela  integraçãodos pais e encarregados de educação na escola. 
Tribuna das Ilhas esteve à conversa com a presidente, para apuraro que já foi feito, o que há ainda para fazer e com que situações se depara este agregado.
Envolvida na Associação de Pais da ESMA desde 2012, a advogada Nuna Menezes sucedeu a Fátima Pinto na presidência desta associação há dois anos. Em outubro de 2014 foi reeleita para a presidência e, de acordo com declarações ao nosso jornal, o seu segundo mandato  tem sido “pautado pela  continuidade do projeto iniciado em 2012, apesar de algumas alterações sobretudo ao nível dos membros que constituem os três órgãos da APESMA, uma vez que, uns têm de abandonar porque deixam de ter filhos na escola e outros saem por razões pessoais ou profissionais”.
Para Nuna Menezes,“havia uma Associação de Pais muito ausente. Praticamente não se fazia representar nem participava nas reuniões”, situação este que tem tentado mudar, denuncia a dirigente acrescentando mesmo que “desde janeiro de 2012, nas reuniões em que a APESMA é chamada a participar, em apenas três ou quatro é que não houve participação de ninguém da associação”, referiu acrescentando que “é importante evitar essas situações, uma vez que, é este o local onde se discutem os pormenores mais importantes e se tomam as decisões que mais interessam ao funcionamento da escola”, remata.
Para que a própria associação tenha maior preponderância e representatividade – já que apenas 73 encarregados de educação dos cerca de 1000 alunos que compõe a população escolar da Escola Secundária Manuel de Arriaga (ESMA) fazem parte da Associação –  têm sido tomadas medidas diversas para cativar os encarregados de educação, desde a distribuição de fichas de inscrição na época de matrículas dos educandos; venda de rifas e sorteios à porta do maior estabelecimento comercial do Faial e a angariação de descontos de 10% para os associados na Tacabaria da Sorte e na Clínica Dentária Graça Matos.
“Todas as associações em que as pessoas têm de dar um pouco do seu tempo ou do seu trabalho aos outros se deparam com este problema. As pessoas acomodam-se, outras vezes não têm muita disponibilidade, mas as associações precisam de ter alguém nos corpos sociais”, apela Nuna Menezes.
Como um gabinete próprio no recinto escolar e uma relação positiva com o Conselho Executivo e a Associação de Estudantes, o desenvolvimento de projetos para pais e alunos tem sido facilitado. 
A falta de meios financeiros é combatida  com a contribuição  anual de dois euros por associado e por uma comparticipação da Câmara Municipal da Horta aos projetos de associativismo, permitindo desta forma à associação tirar do papel as iniciativas planeadas. 
Leia a reportagem completa na edição impressa do Tribuna das Ilhas de 23 de janeiro de 2015

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