CCIH na Direção da Câmara do Comércio dos Açores

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A Direção da Câmara do Comércio e Indústria dos Açores (CCIA) reuniu esta semana em Angra do Heroísmo com vista a analisar e debater assuntos de interesse para as atividades empresariais regionais.

Esta reunião serviu também para proceder à redistribuição dos cargos da Direção da CCIA. Neste contexto, a presidência da Direção passou para a responsabilidade da associada de Angra Heroísmo, representada por Sandro Rebelo Paim, enquanto restantes os cargos foram distribuídos pela Câmara do Comércio e Indústria da Horta, representada por Carlos Morais e pela Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada, representada por Mário Fortuna.

Deste encontro resultou um comunicado que a Direção da CCIA enviou às redações, demonstrando a sua posição em relação aos assuntos analisados e debatidos.

No documento a Direção da CCIH lamentou o facto de na sessão plenária de abril, a Assembleia Legislativa Regional não ter aprovado a proposta que proponha a realização de um estudo sobre o modelo de transporte marítimo para a Região, considerando que “este poderia ser um importante instrumento para a tomada de decisões políticas e empresariais, nesta área e de importância fundamental para melhorar a competitividade das empresas e da economia regional”.

Neste sentido a Direção da CCIA reafirmou a sua posição “de que é necessário, com base em estudos independentes e credíveis, reequacionar o modelo de transporte marítimo de mercadorias, atividade que deve continuar a ser desenvolvida exclusivamente por agentes económicos privados”, defendeu.

No documento este órgão congratulou-se com a “evolução positiva” que, em termos gerais, o “setor do turismo tem vindo a conhecer nos últimos tempos e o seu papel muito relevante como fator indutor de dinamização económica”, lembrando no entanto que “esta evolução não pode, contudo, esquecer as situações menos positivas de Santa Maria e Graciosa, que tornam imperativo que sejam tomadas medidas adequadas e específicas, que venham contrariar a tendência negativa verificada nestas ilhas em 2015”.

A Direção da CCIH manifestou-se ainda preocupada com a evolução financeira do sector público empresarial regional, que tem vindo a “conhecer nos últimos anos um aumento de endividamento significativo” lembrando que, “continuam a faltar medidas com efeitos concretos em termos de apoio à recapitalização das empresas privadas”, situação que esta “Câmara vem reiteradamente solicitando”. “São nomeadamente os casos, a título exemplificativo, da não reposição do diferencial fiscal em sede de IVA e IRC, da falta de alargamento das deduções à coleta e do agravamento substancial das tributações autónomas”.

Nesta reunião dos empresários açorianos ficou ainda decidido realizar mais uma edição do FÓRUM CCIA, a ter lugar em junho do corrente ano, “dando-se continuidade ao trabalho de análise, de reflexão e de debate sobre a situação socioeconómica regional, bem como de apresentação de propostas de soluções para os problemas da Região”, refere o comunicado.

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